Carlos Eduardo da Costa Campos e Vivina Dias Sol Queiróz

 

A HISTORICIDADE DO PIBID / HIST / FACH – UFMS E OS DESAFIOS PANDÊMICOS

 

 

Em nossos escritos refletiremos sobre a historicidade e os desafios enfrentados pelo PIBID no curso de História, na Faculdade de Ciências Humanas, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, no período pandêmico de 2020 – 2022. Dessa forma, adotaremos um tom discursivo aproximado ao relato de experiência.

 

Vale mencionar que o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência [PIBID] é um programa vinculado à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior [CAPES] e possui uma longa trajetória no aperfeiçoamento da educação brasileira. Ele foi fundado através da Portaria 38/2007 e teve como um dos seus idealizadores o Professor Dr. Jorge Almeida Guimarães, que era presidente da CAPES no contexto da sua elaboração [DOMINSCHEK; STENTZLER, 2019, p. 274]. O PIBID tem como bases legais: a Lei nº 9.394/1996, o Decreto nº 7.219/2010, a Lei nº 12.796/2013 e a Portaria 96, de 18 de julho 2013, por exemplo. O Programa busca construir uma ação política, que ocorre em nível nacional e objetiva a formação de professores, através da aproximação prática dos discentes com as escolas públicas, nos dois primeiros anos de sua formação na licenciatura.

 

Segundo Glaucia Signorelli e Marli André [2019, pp. 27-52], o PIBID justifica-se pela própria necessidade que as licenciaturas apresentam de articular formação teórica e prática, o que acaba por impactar na qualidade da educação básica. Tal justificativa se encontra na própria portaria 96 de 2013. Entre os objetivos do PIBID, verificamos no Art. 4º, port. 96 / 2013, que o programa pretende:

 

I - incentivar a formação de docentes em nível superior para a educação básica; II - contribuir para a valorização do magistério; III - elevar a qualidade da formação inicial de professores nos cursos de licenciatura, promovendo a integração entre educação superior e educação básica; IV - inserir os licenciandos no cotidiano de escolas da rede pública de educação, proporcionando-lhes oportunidades de criação e participação em experiências metodológicas, tecnológicas e práticas docentes de caráter inovador e interdisciplinar que busquem a superação de problemas identificados no processo de ensino-aprendizagem; V - incentivar escolas públicas de educação básica, mobilizando seus professores como co-formadores dos futuros docentes e tornando-as protagonistas nos processos de formação inicial para o magistério; VI - contribuir para a articulação entre teoria e prática necessárias à formação dos docentes, elevando a qualidade das ações acadêmicas nos cursos de licenciatura; VII - contribuir para que os estudantes de licenciatura se insiram na cultura escolar do magistério, por meio da apropriação e da reflexão sobre instrumentos, saberes e peculiaridades do trabalho docente.

 

Logo, nota-se uma busca nítida pelo protagonismo do licenciando, que passa a ter contato efetivo com as escolas, em momentos anteriores aos estágios obrigatórios. Dessa forma, através do cotidiano escolar, os discentes são levados a refletirem práticas de ensino e a gerarem soluções para as suas atividades junto aos supervisores e orientadores. De igual forma, os supervisores nas escolas e discentes também sofrem esse impacto interacionista, o que gera desafios e novas visões para o saber histórico escolar.

 

O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência [PIBID] da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul foi implementado no ano de 2009, com o estabelecimento de sete projetos voltados à área das Ciências Exatas e da Natureza. Em 2010, ele foi ampliado para as demais áreas e, a partir de 2012, abarcou o curso de História do Centro de Ciências Humanas e Sociais, por meio do Edital 05/2012/ PIBID/UFMS, tendo como coordenadora a Profa. Dra. Vivina Dias Sol Queiróz [UFMS]. Desde então, os projetos foram realizados na Escola Estadual Hércules Maymone e, a partir de 2014, incluiu-se a Escola Estadual Emygdio de Campos Widal, contando com o envolvimento de um [1] coordenador de área, quatorze [14] alunos e dois [2] supervisores das escolas mencionadas. Das ações desenvolvidas por esses alunos, cabe aqui mencionar os principais projetos que apontam para uma política inclusiva.

 

Nos anos de 2012 e 2013, realizou-se o projeto “África Negra em Sala de Aula”. O projeto buscou refletir sobre as práticas de ensino ligadas às visibilidades dos personagens históricos africanos e combater aos racismos presentes em nossa sociedade. Em 2014, sob a nova coordenação da Profa. Dra. Vanderléia Paes Leite Mussi [UFMS], foi realizado o Projeto “Tráfico de Pessoas e o Ensino de História” com o propósito de estimular formas de prevenção e criar propostas combativas da exploração humana dentro do âmbito escolar para crianças e adolescentes do ensino médio e fundamental. Tal iniciativa também visou inserir estes debates no currículo escolar, no sentido de evidenciar as formas do neo-escravismo no século XXI. Assim sendo, ao trazer a discussão para as escolas sobre o tema “tráfico de pessoas e exploração sexual de mulheres, adolescentes e crianças, em uma abordagem pautada por aspectos políticos, econômicos e sociais ”, os acadêmicos estariam: a] despertando o senso crítico do aluno, por meio do contato com o tema; b] promovendo a participação dos jovens e professores dentro da realidade da comunidade inserida e no âmbito da comunidade escolar; c] conscientizando os alunos da educação básica sobre o tráfico de pessoas.

 

No ano de 2015, foram realizados dois projetos: 1] “Desigualdades na busca por igualdade: Relações de Gênero e o Ensino de História”, com os alunos do 3º ano do Ensino Médio da Escola Hércules Maymone e tendo como objetivos: a] despertar o senso crítico do aluno, por meio do contato com o tema; b] fomentar a reflexão acerca dos papéis estereotipados atribuídos socialmente a homens e mulheres ao longo da história, desenvolvendo atitudes de defesa da igualdade de direitos e do respeito à diversidade sexual; c] refletir sobre a construção da cidadania e conquista de direitos pelas mulheres e minorias sexuais no Brasil, resultado de reivindicações desses grupos. 2] “Formação Política”, que teve implícita na sua execução a perspectiva inclusiva no sentido de propiciar uma formação crítica aos alunos para se colocarem como protagonistas sociais e políticos. Entre as ações propostas, o reconhecimento e a importância da participação popular dos jovens no enfrentamento dos mecanismos opressores e excludentes como elemento primordial na promoção da equidade, cidadania e autonomia plena.

 

No ano de 2016 quatro projetos foram elaborados para a temática do GT4 - novos conteúdos propostos pelo MEC. Os projetos tiveram os seguintes objetivos de trabalho:1] “Aspectos históricos e culturais da África Negra”, que consistia no trabalho com temáticas relativas à História da África, no viés da contemporaneidade, da sua pluralidade étnica, cultural, religiosa e, consequentemente, a cultura afro, cujos objetivos eram: a] apresentar a diversidade e pluralidade do Continente Africano; b] promover a cultura afro-brasileira, no sentido de conhecer e valorizar a História dos povos africanos e afrodescendentes para a desconstrução de saberes etnocêntricos e preconceituosos. 2] “Povos indígenas: de Protagonistas a Coadjuvantes, um Processo Histórico”, que tinha como objetivo: a] analisar criticamente, junto com os alunos, a questão indígena no Mato Grosso do Sul; b] despertar o senso crítico do aluno, através do contato com o tema; c] refletir sobre a construção da cidadania e da conquista de direitos pelos povos indígenas, como resultado de reivindicações deste grupo; c] fomentar a reflexão acerca dos papéis estereotipados atribuídos socialmente ao indígena. 3] “Desconstruindo Paradigmas: Discriminação, Preconceito e Racismo - Uma Abordagem em Direitos Humanos”, cujo objetivo central era: a] refletir sobre a discriminação, o preconceito e o racismo na perspectiva dos direitos humanos; b] conceituar e promover ações de inclusão na comunidade escolar; c] Fomentar o debate acerca da diversidade cultural. 4] “Violações dos Direitos Humanos: nazismo, segregação racial e ditadura civil-militar”. Tal proposta visava analisar quais são os direitos humanos dentro de uma perspectiva histórica, inerente a todos os seres humanos, independente de raça, sexo, nacionalidade, etnia, idioma, religião ou qualquer outra condição, verificando as formas e as maneiras que os direitos humanos foram violados.

 

Para a execução das ações docentes dos pibidianos nas salas de aula de história das escolas parceiras, os projetos pautaram-se na metodologia de aulas expositivas dialogadas com a adoção da prática da docência compartilhada, entre os membros do grupo. Para tanto, as novas linguagens [cinema, música, literatura, fotografia etc.] no Ensino de História foram muito utilizadas pelos acadêmicos, que também realizaram oficinas e atividades coletivas com os alunos. Ao final da execução de cada projeto os pibidianos apresentaram os produtos finais, fruto das proposições práticas teóricas, metodológicas e pedagógicas, momento em que se procedeu a avaliação e a auto avaliação que permitia contribuir para a produção de novos conhecimentos pelos acadêmicos em sua formação inicial que estava ocorrendo não somente na universidade, mas também na escola de educação básica.

 

Entretanto, o improvável ocorreu para execução do Edital Capes nº 2/2020 e a Portaria Capes/GAB nº 259, de 17 de dezembro de 2019. A partir de fevereiro de 2020, o planeta passou por uma difusão em larga escala de uma pandemia que levou à morte de milhares de pessoas, causada pelo SARS-Cov-2, ou COVID-19. Devido a questão de saúde pública, passamos a conviver com uma nova realidade que nos manteve/mantêm, por mais tempo, presos ao mundo virtual. Se pensarmos que os ambientes virtuais já ganhavam espaços na sociedade, atualmente, eles parecem ocupar todos os espaços de nossas vidas, incluindo a esfera educacional. Logo, até mesmo para nos mantermos atuantes e reflexivos, a equipe do PIBID necessitou passar por reformulações metodológicas e práticas.

 

Um novo coordenador da área foi designado para representar a licenciatura de História da FACH / UFMS, em 2020. Assim, o Prof. Dr. Carlos Eduardo da Costa Campos [UFMS] e a supervisora Profa. Ma. Camila Comerlato procuraram compreender o mundo que se deparava em diálogo com as experiências históricas presentes nas fontes e textos antigos junto com os pibidianos e escolas. O conhecimento da História para ser levado aos discentes da Escola Estadual Joaquim Murtinho [Campo Grande – MS], no contexto pandêmico, ganhou novos contornos através do canal disponibilizado pela SED para as aulas.

 

Entretanto, a falta do letramento digital foi um dos primeiros problemas enfrentados tanto pelos membros da equipe do PIBID, quanto pelos alunos da Rede Básica. Há um discurso de que todos os jovens atuais já integram uma geração de nato-digitais. Todavia, não se considera que a juventude apresenta uma ligação com a internet e os recursos para entretenimento, na maioria dos casos, assim não tendo habilidade ou desprendimento para o estudo e a pesquisa, até mesmo o acesso ou funcionamento adequado dos equipamentos ao mundo virtual, em algumas situações. Os últimos pontos precisam ser melhor refletidos e debatidos no campo da educação. Contudo, apesar dos desafios, os fatos citados tiveram de ser contornados e aprendidos em equipe para a execução das atividades junto aos alunos da rede básica. Buscamos adaptar didaticamente os recursos digitais em conformidade aos conteúdos curriculares. Afinal, não se tratava apenas de apresentar um conteúdo, mas de construir um aprendizado eficaz e instigante junto aos discentes com o apoio tecnológico. Nessa perspectiva, o processo de ensino-aprendizagem precisava ser modificado efetivamente, pois o conhecimento histórico passava a ter como base as experiências dos discentes, e dos pibidianos atuavam junto aos professores como mediadores nessa elaboração do saber histórico escolar [FONSECA, 2003; CAMPOS, 2019, p. 24]. Assim, recursos como vídeo aulas e podcasts foram sendo estudados, planejados e implementados pela equipe. O youtube, o quiz, o instagram e o facebook também foram utilizados pelos pibidianos, assim buscando maior interação com as turmas que tinham acesso à internet. Tal elemento surpreendeu a equipe pelo retorno e debate fornecido sobre os posts e o material instrucional produzido.

 

É importante destacar que o tema eleito para a abordagem dos conteúdos foi a Pré-História, a Antiguidade e o Medievo, alinhadas às demandas escolares dos discentes do Primeiro Ano do Ensino Médio. A escolha foi motivada para promover um letramento histórico sobre esses recortes temporais e desmistificar as visões torpes sobre o campo da Pré-História, História Antiga e Medieval, como foram / são aventados nos debates sobre a BNCC. A falta de conhecimento histórico sobre as vastas áreas que integram a História precisa ser combatida na base. Ademais, vivenciamos tempos de luta em conjunto pela História e não pela fragmentação da área, fator esse que ao não ser refletido pode levar ao esfacelamento da disciplina e ao aumento da perda de carga horária, como já estamos vivenciando na atualidade. Dessa forma, os pibidianos foram preparados com abordagens conectadas à vida atual, assim problematizando assuntos como: os usos do passado romano pelos movimentos nazi-fascistas; a recepção do governo de Cleópatra e Júlio-César através das produções de Chespirito; debates sobre beleza e corpo antiga e contemporânea; práticas esportivas e a origem das Olimpíadas; as fake news através dos tempos; a História da China Antiga e outros. O fascinante dessas discussões foi o impacto junto às turmas e o retorno obtido, apesar dos problemas enfrentados de conexão e acesso à internet.

 

Ademais, o projeto também buscou debater o patrimônio arqueológico de Mato Grosso do Sul. Através dos estudos da Educação Patrimonial foi possível problematizarmos a utilização dos conjuntos históricos e da cultura material no processo de ensino-aprendizagem, mediante ações implementadas junto ao acervo de Pré-História do Museu de Arqueologia da UFMS. Assim, buscou-se elaborar um Ensino de História que valorizasse a identidade e a memória presente no patrimônio de Mato Grosso do Sul.

 

Destacamos que o planejamento teve de considerar por dois anos o contexto virtual como base de execução das suas ações. Assim, observamos por esse período problemas graves para o processo de ensino-aprendizagem, mesmo com todo o apoio e assistência escolar. Houve momentos de falta de interação de parte das turmas da rede básica com os pibidianos, sendo esse um complicador para o retorno de algumas atividades. Uma questão observada por outros subprojetos e que deve ser levada em consideração no processo de ensino-aprendizagem dos alunos da rede básica que vivenciaram essa fase do isolamento social.

 

Em suma, enfatizamos que a manutenção e o desenvolvimento do PIBID, na História / FACH / UFMS, em Mato Grosso do Sul, são de grande relevância para a sociedade, uma vez que ele impacta diretamente no aperfeiçoamento dos profissionais em formação da capital do Estado e que migram em muitos casos para outras cidades. Nesse sentido, vivenciamos uma época em que necessitamos reforçar o valor das Ciências Humanas. Assim, o PIBID se configura como um instrumento valioso para a reflexão e a formação da consciência histórica nas salas de aula. Evidenciamos que há, em nosso Estado, uma grande demanda pela qualificação dos profissionais, porém estes encontram diversos obstáculos. Sendo assim, o PIBID/HIST/FACH por ser direcionado ao aprimoramento da formação docente em História, na capital do Estado, tem um impacto significativo na qualidade de ensino nessa região metropolitana. Dessa maneira, o corpo docente da UFMS, em seus quarenta anos de prestação de serviços à sociedade, preocupa-se em formar e aperfeiçoar professores de História da Educação Básica do Estado do Mato Grosso do Sul, procurando sempre elevar os seus índices educacionais.

 

A curto e médio prazo o PIBID/HIST/FACH, promovido pela UFMS, atingiu quantitativa e qualitativamente a formação de docentes das Escolas Públicas e Privadas, nos Ensinos Fundamental e Médio. Segundo dados do IBGE de 2018, o Estado de Mato Grosso do Sul possui um total de 1.138 escolas de Ensino Fundamental e 421 escolas de Ensino Médio. Esse quantitativo relaciona-se com um total 404.114 matrículas no Ensino Fundamental e 102.123 matrículas no Ensino Médio, números que são expressivos e que são impactados com o estabelecimento do PIBID - História em nosso Estado. No caso de Campo Grande, o impacto pode atingir aproximadamente 263 escolas de Ensino Fundamental e 101 escolas de Ensino Médio.

 

Baseados nos dados apresentados, inferimos que o PIBID/HIST/FACH é vital para a prática docente em História, pois compreende as dimensões do saber histórico no cotidiano dos cidadãos [RÜSEN, 2007, p.13]. Assim, a nossa equipe considera o Ensino de História como um ato reflexivo que exige contextualização e sensibilidade para os diversos resultados gerados no campo do ensino e pesquisa do Brasil. Além disso, o PIBID amplia o diálogo entre a universidade e a sociedade, tão importante para as instituições nessa época.

 

Referências biográficas

Carlos Eduardo da Costa Campos é Doutor e Mestre em História pelo Programa de Pós-Graduação em História da UERJ. Doutor em Letras Clássicas pelo Programa de Pós-Graduação em Letras Clássicas da UFRJ. Professor Adjunto de Pré-História, História Antiga e Arqueologia da UFMS / FACH e docente do Programa de Mestrado Profissional em Ensino de História [PROFHIST] da Universidade do Estadual de Mato Grosso do Sul. Pesquisador do Museu de Arqueologia da UFMS e do Museu Histórico Nacional. Coordenador do Grupo de Pesquisa no CNPQ - ATRIVM / UFMS. Atuou como coordenador da área de História - FACH no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência [2020-2022].

 

Vivina Dias Sol Queiroz é Graduada em História e Pedagogia, Mestra e Doutora em Educação pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Na Educação Básica foi professora na Educação Infantil, nos anos iniciais e finais do Ensino Fundamental, no Ensino Médio, na Educação de Jovens e Adultos. Também foi diretora do Centro de Informática Educacional de Mato Grosso do Sul e do Núcleo de Tecnologia Educacional de Campo Grande-MS. No Ensino Superior foi professora da Universidade Anhanguera-UNIDERP, onde trabalhou como docente nos cursos de Administração, Educação Física, Serviço Social, Pedagogia e Turismo, na Coordenação Adjunta do Curso de Pedagogia na Modalidade Presencial e como Coordenadora do Curso de Pedagogia na modalidade EaD. Atualmente é professora associada da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, diretora da Faculdade de Ciências Humanas [2017-2021- 2021-em andamento] membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação [GEPPE]. Atuou como coordenadora da área de História – Centro de Ciências Humanas e Sociais no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência [2012-2014].

 

Referências bibliográficas

BRASIL. Ministério da Educação. Programa de Bolsa Institucional de Iniciação à Docência -PIBID. Portaria 38/2007. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/portaria_pibid.pdf>. Acessado em:20 jun.2016.

 

BRASIL. Decreto nº 7.219, de 24 de junho de 2010. Dispõe sobre o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID e da outras providências. Diário Oficial da União. Brasília: Casa Civil da Presidência da República, 2010. Disponível em http:/WWW.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007- 2010/2010/Decreto/D7219.htm> Acessado em:17 jul.2022.

 

BRASIL. Ministério da Educação. Regulamento do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência [PIBID]. Portaria 096/2013. Disponível em: <https://goo.gl/Xmnppw>. Acessado em:17 jul.2022.

 

CAMPOS, C. E. da C. Ensino de história antiga romana e ambientes virtuais com temas históricos: alguns recursos disponíveis para o uso de tecnologias em sala de aula. In: ASSUMPÇÃO, L. F. B.; BUENO, A.; CAMPOS, C. E.; CREMA, E.; SOUSA NETO, J. M. de [Orgs]. Aprendendo História: Experiências. União da Vitória: Edições Especiais Sobre Ontens, 2019, p. 21-30.

 

DOMINSCHEK, D. L.; STENTZLER, M. M. Programas de formação inicial do professor no Brasil: avanços e desafios na formação docente. In: ALBIERO, C. E. et al [Orgs.]. Políticas sociais e formação profissional: Debates e Críticas. 1. ed. São Paulo: Fontenele Publicações, 2019.

 

FONSECA, S. G. Didática e prática de ensino de história: experiências, reflexões e aprendizados. Campinas, SP: Papirus, 2003.

 

RÜSEN, J. História Viva - teoria da história: formas e funções do conhecimento histórico. Tradução de E. de R. Martins. Brasília: Editora UNB, 2007.

 

SIGNORELLI, G.; ANDRÉ, M. Contribuições do programa institucional de bolsas de iniciação à docência [PIBID] para a inserção profissional de professoras iniciantes. Revista Devir Educação, Lavras, v. 3, n. 2, p. 27-52, jul./dez., 2019. Disponível em: http://devireducacao.ded.ufla.br/index.php/DEVIR/article/view/173/96 Acessado em: 20/07/2022.

8 comentários:

  1. Dr. Carlos Eduardo Campos, o que um professor convocado que tenta trabalhar conteúdos e temáticas indígenas e africanos pode fazer quando esbarra em preconceitos dos próprios gestores escolares? Esse professor acaba incorrendo em risco de não ter seu contrato renovado, em determinda escola, quando suas propostas entram em choque com preconceitos de origem religioso bastante comum na sociedade brasileira. (Luciano Alonso Justino).

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá Luciano, isso é mais comum do que você pode imaginar. Michel de Certeau já ensinou que para lidar com uma estrutura de poder, onde você está em nível de poder desigual, você precisa se utilizar das táticas de poder. Dessa forma, você deve realizar as suas ações porém buscando outra linguagem que possam ser aplicadas.

      Excluir
  2. Ótimo texto Prof. Dr Carlos. Sabe-se que o contexto pandemico reformulou toda a estrutura de ensino em âmbito global, além da dificuldade para lidar com os meios tecnológicos de ensino, quais outras dificuldades que os grupos e organizações dos programas mencionados tiveram?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Acesso a internet e principalmente a questão do compromisso de jovens que foram letrados a usarem a internet para lazer e não trabalho.

      Excluir
  3. Excelente, professor dr. Carlos. Você pontuou que os alunos, mesmo inseridos num ambiente tecnológico, possuem dificuldades e até mesmo falta de interesse quando se trata de assuntos relacionados ao ensino. Ao seu ver, com a retomada das aulas presenciais, as escolas estão sabendo lidar com esses meios ou voltaram a ignorar tamanho potencial? E como conscientizar professores e direção que o aparelho de celular em sala de aula, por exemplo, não é inimigo da sala e deve ser companheiro? Atenciosamente. (Samuel de Gois Vida)

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Creio que o problema primordial é conscientizar a comunidade escolar do celular como ferramenta. Não há um letramento social sobre isso, além do aluno ter celular não significa que ele tem recursos no dispositivo dele para atividades. Ou seja, numa atividade isso deve ser levado em consideração para ações em grupo, ao invés de individual.

      Excluir
    2. Sobre o retorno, vemos com frequência que as escolas e universidades não apresentam ainda os recursos plenos para isso: notebook em sala, som e etc. Há lugares sem internet. Então, há vários contextos que vão até em nível de estrutura que dificultam esse uso, para além dos problemas comuns.

      Excluir

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.