Gabriela Alves Monteiro

 

O USO DE MAPAS MENTAIS NO ENSINO DE HISTÓRIA

 

Introdução

O artigo visa discutir as possibilidades e os limites da utilização de mapas mentais no Ensino de História, tendo como foco o relato de experiências criativas nas aulas do Ensino Médio. O intuito é também apresentar o mapa mental enquanto ferramenta de ensino e aprendizagem que dinamiza a compreensão, a organização e a associação dos conhecimentos da disciplina histórica. Por ser de fácil aplicação, os mapas mentais podem ser adaptados a diferentes contextos, podendo ser trabalhados no ambiente escolar.

 

O texto está estruturado em dois momentos. No primeiro, são apresentados alguns apontamentos bibliográficos e conceituais sobre mapas mentais e as perspectivas atuais do ensino de História. Para tanto, nos baseamos nas concepções de autores como: Buzan (2019), Bittencourt (2008), Fonseca (2003), Lima (2019), entre outros. No segundo, é realizado o relato de experiências criativas com a utilização de mapas mentais nas aulas de História do Ensino Médio. A atividade foi desenvolvida com as turmas do 1º ano da Unidade Escolar Monsenhor Cícero Portela Nunes, durante o primeiro semestre letivo de 2022. A instituição de ensino pertence à rede pública estadual e está localizada em Teresina, capital do Piauí, Brasil.

 

Mapas mentais e ensino de História: apontamentos bibliográficos e conceituais

Simplificadamente, o mapa mental pode ser entendido como um diagrama visual colorido, que possui a finalidade de capturar informações. A proposta foi desenvolvida na década de 1970 pelo psicólogo inglês Tony Buzan. Para ele, o mapa mental é uma ferramenta de organização do pensamento e para a sua produção são necessários: folha de papel, canetas ou lápis coloridos, um cérebro, mente aberta, imaginação e um tema a ser explorado (BUZAN, 2019).  Atualmente há também a possibilidade de produção de mapas mentais online com a ajuda de aplicativos e sites facilmente encontrados na internet. Contudo, para efeitos deste texto, optamos por trabalhar apenas com mapas mentais em folha de papel comum.

 

De acordo com Buzan (2019), um bom mapa mental possui as seguintes características: 1) uma imagem central que resuma o tema principal a ser abordado; 2) ramificações maiores que se irradiam da imagem central e ramificações menores que partem das ramificações maiores, que representam, respectivamente, os tópicos fundamentais e os subtópicos subsidiários associados ao tema principal; 3) palavras-chaves colocadas em cada uma das ramificações. A técnica parte da ideia de que a organização em árvore radial (com ramos), cores e palavras-chaves ajudam o cérebro a reter e organizar as informações destacadas.

 

A utilização de cores, setas, símbolos e desenhos na diagramação do mapa mental são importantes, pois criam um conceito visual que pode ser facilmente assimilado. Contudo, não são necessárias grandes habilidades artísticas para a sua produção. O importante é ele seja claro e objetivo. Assim, o mapa mental possibilita uma visão geral do assunto apresentando uma grande quantidade de informações de forma prática. De acordo com Buzan (2019):

 

“Uma vez que o Mapeamento Mental envolve o trabalho de ambos os hemisférios do cérebro, ele é multifuncional e pode ser aplicado a todas as funções cognitivas, entre elas a memória, a criatividade, o aprendizado e todas as formas de pensamento. Este é um dos motivos pelo qual o Mapeamento Mental foi descrito como “o canivete suíço do cérebro”. Ele é útil, prático – e divertido!” (BUZAN, 2019, p. 31).

 

A proposta de utilização dos mapas mentais no ensino de História parte da premissa de que a aprendizagem está associada à “capacidade humana de adquirir, atribuir sentidos e transformar os conhecimentos existentes em novas e diferentes formas de pensar, comunicar, aprender e viver” (LIMA, 2019 p. 29).  Desse modo, o mapa mental se apresenta como uma ótima forma de estruturar o conhecimento. Por meio dele, o aluno pode exercer a criatividade, a subjetividade, e a autonomia, se tornando sujeito ativo da sua própria aprendizagem.

 

Segundo Bittencourt (2008), a aprendizagem do conhecimento histórico passa pela mediação de conceitos, informações e valores. Contudo, é possível perceber que os professores da disciplina ainda sentem dificuldades na hora de elaborar estratégias metodológicas que façam com que esse conhecimento se torne significativo para o aluno. Pensar novas propostas para o ensino de História vem sendo um dos desafios da área.

 

Uma das discussões mais realizadas no campo do ensino de História diz respeito aos procedimentos metodológicos. Durante muito tempo, o ensino da disciplina foi marcado pelo uso do método tradicional, onde ensinar era entendido como transmissão de conteúdo. Na caracterização desse método, Bittencourt afirma que:

 

“Ao referir-se ao “método tradicional”, professores e alunos geralmente o associam ao uso de determinado material pedagógico ou a aulas expositivas. Existe uma ligação entre o método tradicional e o uso de lousa, giz e livro didático: o aluno, em decorrência da utilização desse material, recebe de maneira passiva uma carga de informações que, por sua vez, passam a ser repetidas mecanicamente de forma oral ou por escrito com base naquilo que foi copiado nos cadernos ou respondido nos exercícios propostos pelos livros” (BITTENCOURT, 2008, p. 226-227).

 

A partir dos anos 1980, o método tradicional passou a ser duramente criticado. No período, diversos debates e estudos apontavam a necessidade de renovação do ensino de História. Também foram elencadas novas propostas metodológicas, visando a superação do ensino tradicional.

 

Segundo Fonseca (2003), uma das principais discussões na área de metodologia de História tem sido o uso de diferentes linguagens e fontes como forma de ampliar e dinamizar o estudo da disciplina. Assim, é cada vez mais frequente o uso de documentos, imagens, filmes e outros elementos nas aulas, estimulando o pensamento crítico e rompendo com a ideia de ensino como mera transmissão de conteúdo.

 

Karnal (2007) aponta que nas últimas décadas, a renovação do ensino também foi pautada por uma perspectiva de modernização, onde foram inseridos diferentes recursos tecnológicos, tidos como “inovadores”, como forma de tornar as aulas mais dinâmicas e flexíveis.  A ideia de uma aula inovadora era representada por meios inovadores. Contudo, Karnal alerta para a seguinte percepção:

 

“Que seja dito e repetido a exaustão: uma aula pode ser extremamente conservadora e ultrapassada contando com todos os mais modernos meios audiovisuais. Uma aula pode ser muito dinâmica e inovadora utilizando giz, professor e aluno. Em outras palavras, podemos utilizar meios novos, mas é a própria concepção de História que deve ser repensada” (KARNAL, 2007, p. 9).

 

Assim, entendemos que meios novos não são garantias de aulas inovadoras. Uma aula inovadora é que aquela que estimula a autonomia do educando e o coloca como sujeito ativo no processo de aprendizagem.

 

Segundo Schmidt (2004, p. 57), “a sala de aula não é apenas um espaço onde se transmite informações, mas onde uma relação de interlocutores constrói sentidos”. Para a autora, cabe ao professor realizar a transposição didática do procedimento histórico para que os saberes históricos sejam ensinados de tal forma que dê ao aluno condições de participar do processo do fazer, do construir a História.

 

O uso de mapas mentais nas aulas de História: relato de experiências criativas

O mapa mental foi utilizado como ferramenta de aprendizagem nas aulas da disciplina História no Ensino Médio. A atividade foi realizada com as turmas do 1º ano da Unidade Escolar Monsenhor Cícero Portela Nunes, durante o primeiro semestre letivo de 2022. A escola, assim como outras no Estado do Piauí, adotou o modo ensino remoto em virtude da pandemia de Covid-19. Desse modo, as aulas ainda acontecem de forma online por meio de aplicativos da internet.

 

A experiência foi organizada em três etapas. Primeiramente, foi informado aos alunos o conteúdo programático a ser trabalhado, intitulado: “Experiências autoritárias na América Latina”.  Como base bibliográfica/referencial foi indicada a leitura do capítulo do livro didático de História referente ao assunto. O livro adotado na escola é intitulado: “Multiversos: ciências humanas: política, conflitos e cidadania: ensino médio”, de Alfredo Boulos Júnior, Edilson Adão Cândido da Silva e Laercio Furquim Júnior (2020). O tema selecionado tinha como objetivo caracterizar as experiências autoritárias no Chile, na Argentina e no Brasil.

 

Na segunda parte, foi apresentada a proposta pedagógica de produção de um mapa mental sobre o tema estudado. Importante salientar que a maioria dos alunos não sabia o que era um mapa mental e muito menos como fazê-lo. Desse modo, partimos da explicação do conceito de mapa mental, tendo o auxílio de um vídeo curto do Youtube, intitulado: “Veja como fazer um mapa mental de forma simples” do canal Stoodi. Mesmo depois da explicação, alguns alunos ainda sentiram dificuldades sobre como fazer. Então, para ajudar na compreensão, eles também receberam um “passo a passo” e alguns modelos de mapas mentais que serviram de exemplos, o que facilitou o desenvolvimento da atividade.

 

Na última fase, os alunos realizaram a produção individual dos mapas mentais. Essa etapa foi realizada em casa, assim com as outras, por motivos já indicados. Contudo, todas as etapas contaram com a supervisão e orientação online da professora da disciplina.

 

De modo geral, a produção dos mapas mentais foi realizada sem grandes complicações e quando os alunos tinham dúvidas mandavam mensagens. A ideia era que eles colocassem no papel as suas ideias e organizassem, de forma autônoma, o que para eles fossem as principais informações sobre o tema abordado. Depois de pronto, eles mandaram o material por e-mail. A imagem abaixo apresenta um dos mapas mentais produzidos pelas turmas:

 

Fonte: Fotografia do acervo da autora (2022)

 

Na Imagem acima é possível vislumbrar um dos mapas mentais produzidos pelos alunos da referida escola. De maneira geral, ele segue a estrutura básica elaborada por Buzan (2019), uma vez que possui o tema principal destacado no centro da folha, com bandeiras representando cada um dos países estudados. Depois, apresenta ramificações/setas grandes que interligam o tema central com os nomes dos tópicos fundamentais associados. O uso de uma imagem central é importante, pois possibilita que as ramificações se expandam por todas as direções da folha com maior liberdade.

 

Verifica-se também que para a produção do mapa mental foram utilizadas ainda canetas coloridas e desenhos. Como vimos anteriormente, os elementos visuais são importantes para a diagramação de um bom mapa mental, pois “as cores estimulam a memória e a criatividade, libertando-nos da armadilha da monotonia monocromática” (BUZAN, 2019, p. 38). E por sua vez, os desenhos possibilitam que as ideias e os conceitos sejam ilustrados, para melhor compreensão. Além disso, as cores tornam o mapa mental visualmente agradável e estimulam o pensamento criativo.

 

As informações importantes de cada tópico foram resumidas em forma de um pequeno texto. O texto apresenta contexto histórico, nomes, datas e outros elementos considerados relevantes pelo aluno. Apesar de ser preferível que as informações do mapa mental sejam colocadas de formas sucintas, com termos curtos ou palavras-chaves, não existe um critério rígido para a sua produção. O importante é que possibilite a organização de ideias dos alunos e que as informações ali inseridas sejam inteligíveis para eles. Assim percebemos que essa estrutura escolhida pelo aluno se adequa melhor a sua aprendizagem.

 

A imagem a seguir apresenta outro modelo de mapa mental produzido pelos alunos da referida escola:

Fonte: Fotografia do acervo da autora (2022)

 

Na Imagem acima é possível observar que o mapa mental produzido pelo aluno também possui uma imagem central destacada no centro da folha, que sintetiza o tema principal a ser abordado. O desenho representa o mapa da América Latina, onde são evidenciados os países Chile e Argentina. Nesse caso, o aluno construiu dois mapas mentais. Um para Chile e Argentina e outro exclusivamente para o Brasil. Por questões de análise, o relato vai focar somente neste.

 

Da imagem central são irradiadas ramificações em forma de setas que se conectam com os temas fundamentais. As informações foram alocadas dentro de “nuvens” coloridas conectadas por setas de diferentes tamanhos. Das setas maiores surgem outras menores, que, por sua vez, se conectam com mais ramificações. Tal qual o mapa mental apresentado anteriormente, este apresenta uma estrutura visual colorida, sendo utilizadas cores diferentes para cada país: informações sobre o Chile estão nas nuvens azuis e informações sobre a Argentina estão nas nuvens laranjas. Sobre esse aspecto, é possível destacar que:

 

“A cor também pode atuar como um código. Se você usar cores específicas para representar diferentes áreas e temas dentro de um Mapa Mental, estará criando uma taquigrafia visual que o capacitará a memorizar com muito mais facilidade as informações contidas nesse Mapa Mental e fará aumentar de modo significativo a quantidade de coisas de que você se lembra” (BUZAN, 2019, p. 38).

 

As cores capturam a nossa atenção e tornam o estudo dinâmico. O uso de cores diferentes faz com que as diferentes ramificações de algum modo se destaquem no papel, pois o cérebro responde melhor aos estímulos visuais. No caso observado, a escolha de diferentes cores demostra a autonomia do aluno na elaboração de esquemas lógicos que facilitem a sua aprendizagem. Além disso, o nosso cérebro trabalha por associação, e a escolha de diferentes cores para diferentes países pode funcionar como um código visual para o aluno em questão.

 

O mapa mental apresenta as informações em forma de tópicos curtos e palavras-chaves. De acordo com Buzan (2019), palavras ou termos menores são preferíreis na produção de mapas mentais, pois desencadeiam todo um conjunto de associações e, assim, geram novas ideias. Além disso, elas estimulam a capacidade de síntese do aluno. O termo “Peronismo”, por exemplo, foi associado com: “período populista argentino”, “justiça social” (interessante frisar que o aluno usou aspas neste termo), “nacionalismo”, “paternalismo” e “desenvolvimento da indústria” que, por sua vez, foi associado com “inflação”. Ou seja, em poucas palavras o aluno conseguiu sintetizar um período complexo da história da Argentina.

 

Destaca-se também a opção por alocar as informações principais em “nuvens” conectadas por setas. As setas curvas são preferíveis, pois as retas entediam o cérebro. Por outro lado, a criação de elemento como as nuvens e setas orgânicas estimulam a criatividade e ainda ativam a memória. Os elementos gráficos facilitam a organização visual e tornam o mapa mental mais atrativo aos olhos.

 

Assim, é possível observar que apesar de tratarem do mesmo tema, a proposta resultou em diferentes construções de mapas mentais. Os mapas mentais foram escolhidos para esta análise porque apresentam semelhanças, mas também diferenças. Entre as semelhanças encontramos: imagem central destacando o tema principal, o uso de setas curvas, cores e desenhos de bandeiras. Entre as diferenças encontramos: o uso de texto longo em contraponto a tópicos curtos alocados em nuvens coloridas. Por meio da experiência realizada cada aluno pode desenvolver um estilo pessoal, sendo possível visualizar as múltiplas leituras que os alunos fizeram do tema.

 

Considerações finais

O texto teve como objetivo discutir as possibilidades e os limites da utilização de mapas mentais no Ensino de História. Para tanto, foi realizado o relato de experiências criativas com a produção de mapas mentais em turmas do 1º ano do Ensino Médio de uma escola pública de Teresina-PI.

 

Por meio da discussão efetuada foi possível perceber que os mapas mentais oferecem múltiplas vantagens enquanto ferramenta de aprendizagem. Uma delas é a sua fácil aplicação. Para a construção de mapas mentais não é necessária uma gama de materiais. Uma folha de papel, canetas e criatividade são suficientes. Desse modo, o mapa mental pode ser utilizado nas aulas de diferentes conteúdos programáticos da disciplina histórica.

 

Além disso, foi observado que os mapas mentais desenvolvem a capacidade de organização e síntese dos alunos. Como vimos, eles conseguiram, em poucas palavras, sintetizar assuntos complexos de forma clara e objetiva. Possibilitou também que eles exercessem a criatividade e a liberdade de pensamento, uma vez que os alunos construíram modelos de mapas mentais coloridos e visualmente estimulantes, usando elementos gráficos diferentes. Ademais, os mapas mentais estimularam a autonomia dos alunos.

 

Por outro lado, também podemos indicar os limites deste recurso. Entre eles, é possível mencionar que os mapas mentais não podem ser vistos apenas como ferramenta de memorização. É importante que eles sejam construídos de forma que os elementos estimulem a organização e a associação livre dos saberes. Por isso, o mapa mental deve ser significativo para o aluno. Além disso, o mapa mental deve estimular a autonomia, mas os alunos não podem ser “deixados sozinhos” no desenvolvimento da atividade, pois é imprescindível a orientação do professor durante todo o procedimento.

 

Por fim, é possível considerar que o uso de mapas mentais enquanto ferramenta de aprendizagem nas aulas de História se insere no debate de renovação do ensino da disciplina, acompanhada pelas discussões na área de metodologia, conteúdo e o uso de diferentes fontes e linguagens. Mas também pela percepção de que o ensino inovador é aquele em que o aluno passa a ter maior protagonismo na aquisição de conhecimento. Os mapas mentais, por sua estrutura, podem ajudar neste processo.

 

Referência Biográfica

Gabriela Alves Monteiro é Mestra em História do Brasil (UFPI) e professora do curso de Licenciatura Plena em História (UESPI) e da rede estadual de ensino do Piauí (SEDUC-PI).

 

Referências Bibliográficas

BITTENCOURT, Circe. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2008.

 

BUZAN, Tony. Dominando a técnica dos mapas mentais: guia completo de aprendizado e o uso da mais poderosa ferramenta de desenvolvimento da mente humana. Tradução Marcelo Brandão Cipolla. – São Paulo: Cultrix, 2019.

 

FONSECA, Selva Guimarães. Didática e prática do ensino de história: experiências, reflexões e aprendizados. Campinas, SP: Papirus, 2003.

 

KARNAL, Leandro (org.). História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. São Paulo: Contexto, 2007.

 

LIMA, Marta. Aprendizagem. In: FERREIRA, Marieta de Moraes; OLIVEIRA, Margarida Maria Dias de. Dicionário de ensino de história. Rio de Janeiro: FGV, 2019.

 

SCHMIDT, Maria auxiliadora. A formação do professor de História e o cotidiano da sala de aula. In: BITTENCOURT, Circe (org.). O saber histórico na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2004.

18 comentários:

  1. Olá Gabriela.
    Parabéns pelo seu texto, você trata de uma ferramenta pedagógica muito boa que nem sempre é lembrada pelos professores.
    Considerando o trecho abaixo do seu texto como resultado de um dos mapas mentais produzidos pelos estudantes:
    “Destaca-se também a opção por alocar as informações principais em “nuvens” conectadas por setas. As setas curvas são preferíveis, pois as retas entediam o cérebro. Por outro lado, a criação de elemento como as nuvens e setas orgânicas estimulam a criatividade e ainda ativam a memória. Os elementos gráficos facilitam a organização visual e tornam o mapa mental mais atrativo aos olhos.”
    E dessa forma, como essa atividade foi proposta no contexto pandêmico, em que os alunos produziram seus mapas conforme as orientações e depois enviaram via e-mail, você conhece algum aplicativo ou ferramenta pedagógica que simule ou se aproxime de um mapa mental que possa ser construído de modo online?
    Obrigada, Talita Seniuk.

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    1. Olá, Talita. Tudo bem? Normalmente, eu uso o Jamboard ou o Padlet para realizar atividades online com os alunos, pois são facilmente aplicáveis. Há o Canva também.

      Att,
      Gabriela Alves Monteiro

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  2. Boa tarde, Gabriela
    Parabéns pela construção do texto. Na graduação, eu também emprego esse instrumento para aprendizagem de temas históricos e usarei seu texto junto aos graduandos como inspiração à construção de mapas mentais. Também estou curioso para a resposta da pergunta feita pela Talita. abraços.

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    1. Olá, José Petrúcio! Tudo bem? Que felicidade saber que meu texto vai ser utilizado nas suas aulas. Me sinto muito honrada!

      Abs,
      Gabriela Alves Monteiro

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  3. Parabéns, experiência excelente junto aos estudantes e que agrega muito no aprendizado.
    As crianças e adolescentes são muito visuais e propor a construção de mapas mentais trabalha além dos conteúdos em sim, possibilidades para que eles entendam como aprendem.
    Parabéns!

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    1. Olá, Marciane. Como vai? Muito obrigada pelas considerações!

      Abs,
      Gabriela Alves Monteiro

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  4. Olá, primeiramente a parabenizo pelo artigo, mapas mentais realmente são ótimos procedimentos metodológicos. Minha pergunta é a seguinte: como poderíamos trabalhar essa metodologia nas aulas de história adaptando-a para alunos com TDAH?
    Camilla Mariano

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    1. Olá, Camilla. Tudo bem? Atualmente existem várias pesquisas que abordam o mapa mental como ferramenta de aprendizagem para alunos com TDAH. De modo geral, esses estudos apontam para os benefícios com relação ao foco atencional propiciado pela própria estrutura do mapa mental. Uma indicação de texto que aborda o assunto de forma aprofundada: https://memorialtcccadernograduacao.fae.edu/cadernotcc/article/view/279/161

      Att,
      Gabriela Alves Monteiro

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  5. Boa tarde, Gabriela
    Sou graduanda de História e um dos meus professores propôs a construção de mapas mentais para fixação do conteúdo e eu achei a metodologia muito válida. No texto é abordado a utilização de mapas mentais com alunos do ensino médio, e como futura professora de História acredito que por todos os benefícios citados no seu texto com o uso de mapas mentais seja útil também sua aplicação para alunos do fundamental II, para que eles já possam exercer sua autonomia e criatividade no processo de aprendizagem.
    Jackiely de Lima Feitosa

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    1. Olá, Jackely. Como vai? Concordo com você. Por sua estrutura, o mapa mental é de fácil aplicação, podendo ser adaptado a diferentes contextos, incluindo o ensino fundamental.

      Abs,
      Gabriela Alves Monteiro

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  6. Parabenizo a autora Gabriela Alves Monteiro pelo artigo cujo titulo é o Uso de mapas mentais no ensino de História, que visa debater as possibilidades e os limites da utilização de mapas mentais no Ensino de História, tendo como foco o relato de experiências criativas nas aulas do Ensino Médio. O intuito é também apresentar o mapa mental enquanto ferramenta de ensino e aprendizagem que dinamiza a compreensão, a organização e a associação dos conhecimentos da disciplina histórica.
    Assina Francielcio Silva da Costa.

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  7. Quais as possibilidades que os mapas mentais oferecem para o professor de História trabalhar de maneira dinâmica os conteúdos desta disciplina?
    Assina Francielcio Silva da Costa.

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    1. Olá, Francielcio. Tudo bem? De acordo com Fonseca (2003), uma das principais discussões na área de metodologia de História tem sido o uso de diferentes linguagens e fontes como forma de ampliar e dinamizar o estudo da disciplina. O mapa mental pode auxiliar nesse processo, pois estimula o pensamento crítico e a autonomia dos alunos.

      Att,
      Gabriela Alves Monteiro

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  8. De que maneira por exemplo, os mapas mentais podem apresentar as informações e conhecimentos para os alunos sobre um determinado período histórico?
    Assina Francielcio Silva da Costa.

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  9. Gostaria de parabenizar a autora pela excelência na escolha do tema e na escrita do texto assim como gostaria de perguntar: quais as alterações que podem ser feitas para aplicar os mapas mentais nas aulas de história do fundamental II em turmas com alunos que têm espectro autista?

    Att.: Maria Sabrina Barbosa Vieira

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    1. Olá, Maria Sabrina. Tudo bem? Atualmente existem várias pesquisas que abordam o mapa mental e crianças com transtorno do Espectro Autista. De modo geral, esses estudos apontam para os benefícios com relação ao foco atencional propiciado pela própria estrutura do mapa mental. Uma indicação de texto que aborda o assunto de forma aprofundada: https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/4556

      Att,
      Gabriela Alves Monteiro

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  10. Carla Cristina Barbosa
    Gabriela
    Parabéns pelo tema. É sabido do uso de mapas mentais no Ensino de História, sobretudo no Ensino Médio, principalmente pela sua capacidade de síntese.Porém, tem-se observado o uso de mapas mentais como o principal ferramenta de ensino de História no Ensino Médio. Diante do exposto, qual sua opinião ?

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    1. Olá, Carla. Tudo bem? Eu acredito que o mapa mental é uma ótima ferramenta de estudo para os alunos, mas ele não deve ser entendido apenas como um mecanismo de memorização. O saber histórico precisa ser trabalhado e problematizado de maneira que faça sentido para os alunos. É preciso desenvolver o pensamento crítico.

      Att,
      Gabriela Alves Monteiro

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