Jessica Caroline de Oliveira

 

A CULTURA AFRO-BRASILEIRA COMO POSSIBILIDADE DE EXTENSÃO UNIVERTÁRIA: UM BREVE RELATO DE EXPERIÊNCIA

 

Este texto se configura enquanto um relato de experiência e é fruto de uma percepção da universidade como um ambiente que oportuniza o diálogo entre ensino, pesquisa e extensão, marcadores que se arquitetam com o processo educativo e formativo das instituições universitárias. Neste sentido, reconhecendo que parte dos saberes orquestrados pela esfera acadêmica não se articula ou tece redes de interação com a sociedade envolvente, as práticas aqui apresentadas almejam descrever as trocas de experiências acerca de temas correlatos à História. Dito isso, entende-se que extensão universitária mais do que somente viabilizar o acesso ao conhecimento científico, permite ao alunado a possibilidade de entrar em contato com outras realidades, dinâmicas e especificidades culturais.

 

Para dar tratamento a esta concepção, desenvolvi um projeto extensionista intitulado “História, Cultura e Identidades”, no ano de 2021, o qual se apresentou como uma proposta interdisciplinar no colegiado de História da Unespar, campus de União da Vitória, pois permitiu um intercâmbio com estudos voltados à História Local, Gênero, Cultura Indígena, Africana e Afro-brasileira. Tais fatores somam-se ao acesso do público via plataformas virtuais, o que democratizou as discussões e serviu como uma ferramenta à extensão universitária, sobretudo, no contexto de pandemia e de distanciamento social.

 

As ações extensionistas versaram sobre temas que relacionaram os interesses de pesquisa, vivências e pertinência social. Nesta direção, foi organizado um evento intitulado “II Encontro Regional de História do Paraná”, que contou com um ciclo de palestras sobre as questões de gênero e a (in)visibilidade afro na história paraense, somando-se com apresentações de trabalho e relatos de experiência, bem como uma oficina que buscou relacionar história local, memória e fotografias do público participante.

 

A segunda prática extensionista se delineou através da organização de quatro rodas de conversa acerca da cultura africana e afro-brasileira, por meio da proposta “Negro: sinônimo de cultura”. Esta articulou um conjunto de diálogos subintitulados “Afrofuturismo”, Religiosidade afro-brasileira e seus impactos sociais”, “Rap como representação cultural” e “Afro e afins: a identidade negra através do cabelo”. Fruto da percepção da urgência e da necessidade de reflexão crítica sobre a temática, esta atividade buscou valorizar, positivar e desmitificar marcadores da cultura afro que, por vezes, são (re)apresentados por discursos depreciativos, colonizados e estereotipados, seja no tocante à religiosidade, estética ou arte.

 

A terceira ação extensionista efetuada neste projeto se trata da produção de uma série de podcast, divulgada em páginas no Instagram e Twitter, nominadas de “Historiandas”, disponíveis para ouvir na plataforma do Spotify. O conteúdo gravado buscou ser dinâmico e interagir com o interesse do público que acessava as redes sociais destinadas à proposta, onde havia a publicação de conteúdo, links e informações complementares aos podcast. Foram elaborados seis episódios, entre eles, a “Apresentação do projeto extensionista”, “O Príncipe parte 1 e 2”, “Uma análise de gênero presente nas obras Rosa de Versalhes e Mulan”, “Segunda Guerra Mundial: motivo, bombas e Japão” e “A Resistência Negra: Quilombos”.

 

Por fim, a quarta atividade, “Estereótipos do cinema: a representação do outro”, contou com quatro eixos de debates: “A representação da mulher latina em Hollywood”, “Como a educação é capaz de transformar a vida”, “O papel da mulher na ciência” e “A cultura nordestina no cinema”. O anseio desta atividade era discutir o papel e o reflexo das produções cinematográficas na construção da consciência histórica, tendo em vista que há discursos e imagens essencialmente estigmatizadas e estereotipadas acerca das mulheres e da cultura nordestina. Por outro lado, permitem entrar em contato com possibilidades e discussões críticas acerca da realidade social, questões voltadas para o preconceito, discriminação e visibilidade de determinadas esferas sociais, como os latinos e afro-americanos. Em síntese, revelou o quanto o imaginário está permeado por essas representações e, sobretudo, a forma como se pode utilizar destes mesmos mecanismos e, à luz da crítica e da reflexão, (re)configurar diálogos que podem (des)construir saberes que integram, respeitam e democratizam o protagonismo dos diferentes sujeitos/grupos sociais.

 

Dentro deste rol de ações extensionistas, este relato de experiência pretende realizar um recorte temático das dinâmicas realizadas no projeto “História, Cultura e Identidades”, buscando assim, enfatizar as bases teóricas que orientaram as práticas extensionistas vinculadas à temática de cultura afro-brasileira, desenvolvidas nas rodas de conversas intituladas “Negro: sinônimo de cultura”, ocorridas em 22, 23, 28 e 29 de outubro de 2021.

 

Cultura afro: ensino, pesquisa e extensão

A atividade extensionista “Negro: sinônimo de cultura” teve o objetivo de buscar aliar a pesquisa acadêmica aos saberes populares, fomentando reflexões sobre aspectos que compõem a cultura afro-brasileira, entre eles, a religiosidade, a estética, o rap e o afrofuturismo. Fruto da percepção sobre a necessidade de se refletir e elaborar estratégias que possibilitem a execução do diálogo sobre a cultura afro, a partir da valorização, positivação e desmitificação de suas práticas, as rodas de conversas partiram da premissa de que é urgente romper com a visão eurocêntrica da cultura brasileira. E, por assim dizer, contextualizar marcadores culturais de matriz africana que estão presentes no dia a dia da comunidade, demonstrando como estes são abafados e colocados à margem em detrimento de valores e expressões culturais hegemônicas, brancas e elitistas. As atividades ocorreram via plataforma do Google Meet, divididas em quatro encontros, cada qual atendendo a uma das temáticas acima descritas, cujo interesse era difundir e valorizar a cultura afro de maneira ampla, com discussões em torno de suas possibilidades e perspectivas. Isto é, versaram sobre o diálogo entre pesquisas acadêmicas, experiências particulares do grupo executor e saberes comuns do público participante.

 

A primeira roda de conversa contou com uma discussão acerca do “Afrofuturismo”; o que pode parecer um debate ‘novo’, ‘diferente’ e até mesmo ‘desconhecido’, afinal, não é um tema comum. Ou será que é? Bem, a troca de experiências e saberes desta ação extensionista permitiu verificar que o afrofuturismo não só está presente no cotidiano das pessoas, como também é extremamente consumido por meio da arte. Nesta direção, se configura como um gênero artístico, estético, social e cultural que combina elemento da ficção científica com a história, a fantasia e temáticas não-ocidentais, afim de representar os povos e culturas afro através de um outro/novo olhar. Essa abordagem anseia romper com os estigmas da escravidão, do colonialismo e das representações depreciativas que a sociedade ocidental cristalizou sobre o continente africano.

 

Um exemplo atual do afrofuturismo é o filme “Pantera Negra”, pois apresenta diversas reflexões sobre demandas atuais, como racismo e segregação racial, além de possibilitar a visibilidade de heróis e líderes negros com profundidade e não como personagens ou enredos estereotipados. Portanto, foi uma atividade que fomentou um (re)pensar a cultura e a arte, instigando o desejo de assistir novamente alguns filmes, olhar algumas obras, ouvir determinadas músicas e ler certos livros no intento de identificar o afrofuturismo ali presente. O ponto alto, sem dúvida, é a possibilidade de pensar e positivar imagens e representações de identificação cultural e protagonismo.

 

A segunda roda de conversa versou sobre a “Religiosidade afro-brasileira e seus impactos sociais”, apresentada a partir da experiência do aluno, tanto acadêmica (no sentido de pesquisas acerca da temática) quanto religiosa (devido aos vínculos familiares). Nesta ação extensionista foi possível viajar pelo universo sagrado africano e afro-brasileiro, conhecendo as divindades, crenças e valores. Importante ressaltar que houve uma discussão que delineou a trajetória histórica das religiosidades afro no Brasil, sua origem nos Calundus, a constituição do Candomblé e, por fim, a Umbanda – enquanto manifestação religiosa afro genuinamente brasileira. O cuidado do proponente em apresentar os Orixás, os ritos e os elementos que compõem a Umbanda (roupas, comidas, instrumentos musicais, entre outros) foi significativo para aprender e entender que não se trata de uma prática homogênea, mas sim, práticas múltiplas e diversas, que se conectam e ao mesmo tempo possuem suas especificidades.

 

A terceira roda de conversa propôs a discussão a respeito do “Rap como representação cultural”, em que se delineou a trajetória histórica do rap no Brasil, os seus expoentes artísticos, movimentos de lutas e contestação social, político e cultural. Destacou a importância do rap para a construção da identidade e empoderamento afro, sobretudo, das pessoas que vivem nas periferias, em situações de violência e preconceito, as quais, encontram nas letras cantadas as suas histórias, experiências, dores e vozes que reivindicam uma mudança estrutural na sociedade. Essa troca de saberes possibilitou que o público comentasse os seus vínculos com o rap, a forma como a música despertou a esperança e fomentou o sentimento de solidariedade, pois, se a dor é coletiva, o desejo por transformação também é.

 

Por fim, a última roda de conversa debateu a temática “Afro e afins: a identidade negra através do cabelo”, se configurou em uma abordagem rica e emocionante, afinal, foi delineado o sentido e o significado que a estética e o cabelo possui para a cultura afro que, por vezes, são retratados como ‘feios’ em detrimento de padrões de beleza ocidentais. Mais do que um diálogo entre a esfera acadêmica e a comunidade, esta ação extensionista permitiu ressignificar, repensar e questionar os modelos de estética que são criados pela/para a sociedade que, em linhas gerais, desconsideram as multiplicidades e as formas de identificação que não querem se enquadrar em tais caixinhas – que reproduzem interesses racistas e discriminatórios. O cabelo afro não é apenas um cabelo. É um símbolo de resistência, de identidade e de beleza.

 

O interesse dos temas acima selecionados partiu da trajetória de vida e acadêmica d@s participantes que, aspirando consolidar os vieses que dispõem a extensão universitária, observaram neles a oportunidade de promover diálogos a fim de positivar marcadores importantes da cultura afro-brasileira. Neste sentido, é relevante salientar o papel da universidade neste processo, visto que, se configura enquanto um espaço que está ancorado nas bases de ensino, pesquisa e extensão, cujos pilares potencializam o papel social da esfera acadêmica em “fomentar ações educativas para a construção de uma cidadania que objetiva a transformação social, a conquista dos direitos [...] individuais e coletivos e que consiga manter-se num constante diálogo com a sociedade”, (SANTOS, 2013, p. 299)

 

Dito isso, entende-se que a extensão universitária é um dos caminhos para que a universidade exerça o seu papel de produtora e difusora de conhecimentos, mas, sobretudo, promova uma relação com o público participante a partir de diálogos, trocas, respeito e valorização pelos saberes ‘extramuros’, rompendo assim, com a visão elitista e utilitarista deste campo de produção científica. Isto é, não cabe mais pensar em uma universidade ensimesmada que produz pesquisas apenas para atender a obrigatoriedade do cumprimento das mesmas, ou debates que se encastelam entre os pares!

 

Neste caminho, o documento articulado pela Política Nacional de Extensão Universitária, proposto pelo Fórum Regional de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras (2012), destaca a democratização do conhecimento e a maneira como a universidade deve procurar desenvolver estratégicas para relacionar-se com a comunidade. Este documento evidencia algumas premissas básicas e necessárias no tocante a extensão, entre os quais, pode-se citar:

 

“1. Estimular atividades de extensão cujo desenvolvimento implique relações multi, inter e/ou transdisciplinares e interprofissionais de setores da universidade e da sociedade;

2. Criar as condições para a participação da universidade na elaboração das políticas públicas voltadas para a maioria da população, bem como para se constituir em organismo legítimo para acompanhar e avaliar a implantação das mesmas;

3. Possibilitar novos meios e processos de produção, inovação e disponibilização de conhecimentos, permitindo a ampliação do acesso ao saber e o desenvolvimento tecnológico e social do país;

4. Defender um financiamento público transparente e unificado destinado à execução das ações extensionistas em todo território nacional, viabilizando a continuidade dos programas e projetos das universidades.” (FORPROEX, 2012, p. 15-16)

 

Essa concepção de extensão universitária permite a produção dialogada do conhecimento, afinal, se configura numa práxis que não opõe ou sobrepõe saberes, pois executores e participantes se colocam no processo tomando como ponto de partida a sua experiência. E esta, pode estar pautada na pesquisa, na experiência da vida prática, na realidade próxima e nos saberes prévios, os quais não devem ser entendidos como opostos ou conflitantes, mas resultados da formação da consciência crítica e consciência histórica dos sujeitos. (RÜSEN, 2007; FREIRE, 1992). Teoria e prática perdem as suas fronteiras e não se tornam excludentes. Acredita-se, deste modo, em ações e diálogos horizontais.

 

A concepção de não verticalidade da extensão está anteparada à perspectiva de uma pedagogia dos entre-laços do saber. Esta, nas palavras de Santos (2013), se configura como uma compreensão de que não existe um conhecimento superior ou inferior, pois todos os tipos de conhecimento formam a base para a (re)elaboração de novos saberes. A essência dessa pedagogia é articular saberes, conhecimentos e vivências. Criar pontes e romper os muros da arrogância de um pseudo ensino superior. Está pautada na ação solidária, nos entre-laços que ocorrem por meio do encontro, da partilha e do diálogo. Mediada por diferentes linguagens, referências e leituras de mundo. Essa premissa vincula-se em uma prática extensionista impressa na consistência teórica e operacional de afetividade, o que não significa um altruísmo da extensão, mas sim, uma interação que orienta. Neste sentido, o Fórum Regional de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras destaca:

 

“[...] de relações entre Universidade e setores sociais marcadas pelo diálogo e troca de saberes, superando-se, assim, o discurso da hegemonia acadêmica e substituindo-o pela ideia de aliança com movimentos, setores e organizações sociais. Não se trata mais de “estender à sociedade o conhecimento acumulado pela Universidade”, mas de produzir, em interação com a sociedade, um conhecimento novo. Um conhecimento que contribua para a superação da desigualdade e da exclusão social e para a construção de uma sociedade mais justa, ética e democrática.” (FORPROEX, 2012, p. 47)

 

Portanto, extensão universitária e entre-laços de saberes constituem um arcabouço decisivo e importante para a formação acadêmica em diferentes pontos: o primeiro se deve ao fato da ampliação do universo de referência experienciada por estudantes; o segundo está atrelado à ampliação das vivências, contextos e realidades que a esfera social impele; terceiro, porque o contato com diferentes grupos, culturas, classes, entre outras especificidades que a comunidade pode ser atrelada, permitem (re)pensar caminhos, processos, olhares, discursos e práticas

 

Não distante, Fernandes et al (2012) vai complementar essa linha de raciocínio com alguns elementos que são importantes e merecem aqui ser destacados, entre eles, o fato da universidade ser um espaço que possibilita a agregação de saberes heterogêneos, cujo teor se transforma na base para a formação estudantil e profissional. Dito isso, é possível considerar que um dos maiores compromissos da universidade são identificados pelas ações pautadas no diálogo do ensino, pesquisa e extensão, visto que, fomenta não só uma formação profissional associada à apropriação do conhecimento científico, como também, o compromisso com a realidade e o contexto social. Essa relação permite a construção de ações educativas e culturais que partem da ideia da indissociabilidade da interação transformadora entre universidade, comunidade/saberes científicos e populares.

 

Uma das mais ricas contribuições à concepção de extensão é a de Freire (2012) que, em linhas gerais, destaca que o conhecimento é orquestrado a partir da curiosidade do sujeito em face do mundo e, enquanto prática, exige a sua ação transformadora da realidade. Por isso, se trata de algo contínuo, de invenção e reinvenção. E aqui o autor coloca uma reflexão crítica acerca do ato de conhecer, o qual se reconhece conhecendo e, ao reconhecer, percebe ‘como’ do seu conhecer está condicionado aos limites que a sociedade orquestra. Para ele, o ato de conhecer é um ato de emancipar-se. É no processo de aprendizagem que o sujeito se apodera do aprendido, transformando-o e reinventando-o.

 

Partindo destas colocações, entende-se que o ensino deve ser trabalhado simultaneamente com a pesquisa e a extensão, pois ele é o elo que quebra com o distanciamento entre saberes acadêmicos e saberes populares. Freire (1979) ainda explica que cabe à universidade, enquanto instituição de formação profissional e acadêmica, estimular a produção de espaços para a construção e ação universitária em diálogo com a comunidade, fomentando assim, ambientes que sejam capazes de gestar a reflexão sobre a própria realidade.

 

Finalizo o texto considerando que as ações extensionistas produzidas nas rodas de conversas, “Negro: sinônimo de cultura”, sintetizam as bases teóricas brevemente aqui apresentadas, tendo em vista que, mais do que um componente do currículo acadêmico, as atividades realizadas pelo grupo buscaram por temas que refletem suas trajetórias e são significativas para si e para a sociedade mais ampla, conectando experiências e fazendo da pesquisa um instrumento de atuação prática.

 

Referências biográficas

Jessica Caroline de Oliveira. Licenciada em História pela Universidade Estadual do Paraná, campus de União da Vitória. Possui Especialização em Cultura Afro-brasileira pela Universidade Cândido Mendes e em História, Arte e Cultura pela Universidade Estadual de Ponta Grossa, onde também possui Mestrado em História, Cultura e Identidades. Atualmente, é aluna de doutorado em História, Poder e Práticas Socais na Universidade Estadual do Oeste do Paraná, campus Marechal Cândido Rondon. 

 

Referências Bibliográficas

FREIRE, P. Educação e Mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.

 

FREIRE, P. Extensão ou comunicação? 10. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992

 

FREIRE, P. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez, 2012.

 

FORPROEX, 2012. Política Nacional de Extensão Universitária. Porto Alegre: UFRGS.

 

FERNANDES, M. C. et al. Universidade e a extensão universitária: a visão dos moradores das comunidades circunvizinhas. Educação em Revista, Belo Horizonte, v. 28, n. 04, p. 169-194, dez. 2012

 

RÜSEN, J. História viva: formas e funções do conhecimento histórico. Jörn Rüsen; tradução de Estevão de Rezende Martins. – Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2007.

 

SANTOS JR, A. L. Universidade e sociedade: uma relação possível pelas vias da extensão universitária. Inter-Legere (UFRN), v. 1, 2013

2 comentários:

  1. "A cultura afro-brasileira como possibilidade de extensão universitária: breve relato de experiência"

    Parabéns pelo trabalho! Concordo também que os conhecimentos acadêmicos não devem ser restritos apenas a comunidade intelectual. Mas, inicialmente, como é organizado uma extensão? Pelos próprios acadêmicos ou somente com o professor? De qual maneira os acadêmicos no geral podem estar participando?

    Por: Jéssica Vitória Gaspar Freitas

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  2. Olá, boa tarde. Agradeço pela leitura do texto e pelas considerações. Bem, a extensão universitária pode ser articulada através de um projeto proposto pelo@ professor@ universitári@ que busca dialogar os saberes produzidos na academia com demandas da comunidade externa. Desde modo, organiza atividades e propostas com discentes que atuam junto à sociedade a fim de possibilitar a troca de experiências, no caso do texto proposto, dinâmicas voltadas a cultura afro-brasileira. Desde modo, @ professor@ atua como orientador@, sendo @s estudantes e a comunidade, @s protagonistas da extensão universitária. Ou seja, a extensão existe porque há a atuação de estudantes e da comunidade; para participar, basta que haja um projeto e interesse. Não sei se a resposta atende ao seu interesse, mas espero ter respondido de forma clara e objetiva. Att. Jessica.

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