A CULTURA AFRO-BRASILEIRA
COMO POSSIBILIDADE DE EXTENSÃO UNIVERTÁRIA: UM BREVE RELATO DE EXPERIÊNCIA
Este texto se configura enquanto um relato de
experiência e é fruto de uma percepção da universidade como um ambiente que
oportuniza o diálogo entre ensino, pesquisa e extensão, marcadores que se
arquitetam com o processo educativo e formativo das instituições
universitárias. Neste sentido, reconhecendo que parte dos saberes orquestrados
pela esfera acadêmica não se articula ou tece redes de interação com a
sociedade envolvente, as práticas aqui apresentadas almejam descrever as trocas
de experiências acerca de temas correlatos à História. Dito isso, entende-se
que extensão universitária mais do que somente viabilizar o acesso ao
conhecimento científico, permite ao alunado a possibilidade de entrar em
contato com outras realidades, dinâmicas e especificidades culturais.
Para dar tratamento a esta concepção, desenvolvi um
projeto extensionista intitulado “História, Cultura e Identidades”, no ano de
2021, o qual se apresentou como uma proposta interdisciplinar no colegiado de
História da Unespar, campus de União da Vitória, pois permitiu um intercâmbio
com estudos voltados à História Local, Gênero, Cultura Indígena, Africana e
Afro-brasileira. Tais fatores somam-se ao acesso do público via plataformas
virtuais, o que democratizou as discussões e serviu como uma ferramenta à
extensão universitária, sobretudo, no contexto de pandemia e de distanciamento
social.
As ações
extensionistas versaram sobre temas que relacionaram os interesses de pesquisa,
vivências e pertinência social. Nesta direção, foi organizado um evento
intitulado “II Encontro Regional de História do Paraná”, que contou com um
ciclo de palestras sobre as questões de gênero e a (in)visibilidade afro na
história paraense, somando-se com apresentações de trabalho e relatos de
experiência, bem como uma oficina que buscou relacionar história local, memória
e fotografias do público participante.
A segunda
prática extensionista se delineou através da organização de quatro rodas de
conversa acerca da cultura africana e afro-brasileira, por meio da proposta
“Negro: sinônimo de cultura”. Esta articulou um conjunto de diálogos
subintitulados “Afrofuturismo”, Religiosidade afro-brasileira
e seus impactos sociais”, “Rap como representação cultural” e “Afro e afins: a
identidade negra através do cabelo”. Fruto da percepção da urgência e da
necessidade de reflexão crítica sobre a temática, esta atividade buscou
valorizar, positivar e desmitificar marcadores da cultura afro que, por vezes,
são (re)apresentados por discursos depreciativos, colonizados e estereotipados,
seja no tocante à religiosidade, estética ou arte.
A terceira ação extensionista efetuada neste
projeto se trata da produção de uma série de podcast, divulgada em páginas no Instagram e Twitter, nominadas de “Historiandas”, disponíveis para ouvir na
plataforma do Spotify. O conteúdo
gravado buscou ser dinâmico e interagir com o interesse do público que acessava
as redes sociais destinadas à proposta, onde havia a publicação de conteúdo,
links e informações complementares aos podcast. Foram elaborados seis
episódios, entre eles, a “Apresentação do projeto extensionista”, “O Príncipe
parte 1 e 2”, “Uma análise de gênero presente nas obras Rosa de Versalhes e
Mulan”, “Segunda Guerra Mundial: motivo, bombas e Japão” e “A Resistência
Negra: Quilombos”.
Por fim, a quarta atividade, “Estereótipos do
cinema: a representação do outro”,
contou com quatro eixos de debates: “A representação da mulher latina em
Hollywood”, “Como a educação é capaz de transformar a vida”, “O papel da mulher
na ciência” e “A cultura nordestina no cinema”. O anseio desta atividade era discutir o papel e o reflexo das
produções cinematográficas na construção da consciência histórica, tendo em
vista que há discursos e imagens essencialmente estigmatizadas e estereotipadas
acerca das mulheres e da cultura nordestina. Por outro lado, permitem entrar em
contato com possibilidades e discussões críticas acerca da realidade social,
questões voltadas para o preconceito, discriminação e visibilidade de
determinadas esferas sociais, como os latinos e afro-americanos. Em síntese,
revelou o quanto o imaginário está permeado por essas representações e,
sobretudo, a forma como se pode utilizar destes mesmos mecanismos e, à luz da
crítica e da reflexão, (re)configurar diálogos que podem (des)construir saberes
que integram, respeitam e democratizam o protagonismo dos diferentes
sujeitos/grupos sociais.
Dentro deste rol de ações extensionistas,
este relato de experiência pretende realizar um recorte temático das dinâmicas
realizadas no projeto “História, Cultura e Identidades”, buscando assim,
enfatizar as bases teóricas que orientaram as práticas extensionistas
vinculadas à temática de cultura afro-brasileira, desenvolvidas nas rodas de
conversas intituladas “Negro: sinônimo de cultura”, ocorridas em 22, 23, 28 e
29 de outubro de 2021.
Cultura afro: ensino, pesquisa e extensão
A atividade extensionista “Negro: sinônimo de
cultura” teve o objetivo de buscar aliar a pesquisa acadêmica aos saberes
populares, fomentando reflexões sobre aspectos que compõem a cultura
afro-brasileira, entre eles, a religiosidade, a estética, o rap e o
afrofuturismo. Fruto da percepção sobre a necessidade de se refletir e elaborar
estratégias que possibilitem a execução do diálogo sobre a cultura afro, a
partir da valorização, positivação e desmitificação de suas práticas, as rodas
de conversas partiram da premissa de que é urgente romper com a visão
eurocêntrica da cultura brasileira. E, por assim dizer, contextualizar
marcadores culturais de matriz africana que estão presentes no dia a dia da
comunidade, demonstrando como estes são abafados e colocados à margem em
detrimento de valores e expressões culturais hegemônicas, brancas e elitistas.
As atividades ocorreram via plataforma do Google
Meet, divididas em quatro encontros, cada qual atendendo a uma das
temáticas acima descritas, cujo interesse era difundir e valorizar a cultura
afro de maneira ampla, com discussões em torno de suas possibilidades e
perspectivas. Isto é, versaram sobre o diálogo entre pesquisas acadêmicas,
experiências particulares do grupo executor e saberes comuns do público
participante.
A primeira roda de conversa contou com uma
discussão acerca do “Afrofuturismo”; o que pode parecer um debate ‘novo’,
‘diferente’ e até mesmo ‘desconhecido’, afinal, não é um tema comum. Ou será
que é? Bem, a troca de experiências e saberes desta ação extensionista permitiu
verificar que o afrofuturismo não só está presente no cotidiano das pessoas,
como também é extremamente consumido por meio da arte. Nesta direção, se
configura como um gênero artístico, estético, social e cultural que combina
elemento da ficção científica com a história, a fantasia e temáticas
não-ocidentais, afim de representar os povos e culturas afro através de um
outro/novo olhar. Essa abordagem anseia romper com os estigmas da escravidão,
do colonialismo e das representações depreciativas que a sociedade ocidental
cristalizou sobre o continente africano.
Um exemplo atual do afrofuturismo é o filme
“Pantera Negra”, pois apresenta diversas reflexões sobre demandas atuais, como
racismo e segregação racial, além de possibilitar a visibilidade de heróis e
líderes negros com profundidade e não como personagens ou enredos
estereotipados. Portanto, foi uma atividade que fomentou um (re)pensar a
cultura e a arte, instigando o desejo de assistir novamente alguns filmes,
olhar algumas obras, ouvir determinadas músicas e ler certos livros no intento
de identificar o afrofuturismo ali presente. O ponto alto, sem dúvida, é a
possibilidade de pensar e positivar imagens e representações de identificação
cultural e protagonismo.
A segunda roda de conversa versou sobre a
“Religiosidade afro-brasileira e seus impactos sociais”, apresentada a partir
da experiência do aluno, tanto acadêmica (no sentido de pesquisas acerca da
temática) quanto religiosa (devido aos vínculos familiares). Nesta ação
extensionista foi possível viajar pelo universo sagrado africano e
afro-brasileiro, conhecendo as divindades, crenças e valores. Importante
ressaltar que houve uma discussão que delineou a trajetória histórica das
religiosidades afro no Brasil, sua origem nos Calundus, a constituição do
Candomblé e, por fim, a Umbanda – enquanto manifestação religiosa afro
genuinamente brasileira. O cuidado do proponente em apresentar os Orixás, os
ritos e os elementos que compõem a Umbanda (roupas, comidas, instrumentos
musicais, entre outros) foi significativo para aprender e entender que não se
trata de uma prática homogênea, mas sim, práticas múltiplas e diversas, que se
conectam e ao mesmo tempo possuem suas especificidades.
A terceira roda de conversa propôs a
discussão a respeito do “Rap como representação cultural”, em que se delineou a
trajetória histórica do rap no Brasil, os seus expoentes artísticos, movimentos
de lutas e contestação social, político e cultural. Destacou a importância do
rap para a construção da identidade e empoderamento afro, sobretudo, das
pessoas que vivem nas periferias, em situações de violência e preconceito, as
quais, encontram nas letras cantadas as suas histórias, experiências, dores e
vozes que reivindicam uma mudança estrutural na sociedade. Essa troca de saberes
possibilitou que o público comentasse os seus vínculos com o rap, a forma como
a música despertou a esperança e fomentou o sentimento de solidariedade, pois,
se a dor é coletiva, o desejo por transformação também é.
Por fim, a última roda de conversa debateu a
temática “Afro e afins: a identidade negra através do cabelo”, se configurou em
uma abordagem rica e emocionante, afinal, foi delineado o sentido e o
significado que a estética e o cabelo possui para a cultura afro que, por
vezes, são retratados como ‘feios’ em detrimento de padrões de beleza
ocidentais. Mais do que um diálogo entre a esfera acadêmica e a comunidade,
esta ação extensionista permitiu ressignificar, repensar e questionar os
modelos de estética que são criados pela/para a sociedade que, em linhas
gerais, desconsideram as multiplicidades e as formas de identificação que não
querem se enquadrar em tais caixinhas – que reproduzem interesses racistas e
discriminatórios. O cabelo afro não é apenas um cabelo. É um símbolo de
resistência, de identidade e de beleza.
O interesse dos temas acima selecionados
partiu da trajetória de vida e acadêmica d@s participantes que, aspirando
consolidar os vieses que dispõem a extensão universitária, observaram neles a
oportunidade de promover diálogos a fim de positivar marcadores importantes da
cultura afro-brasileira. Neste sentido, é relevante salientar o papel da
universidade neste processo, visto que, se configura enquanto um espaço que
está ancorado nas bases de ensino, pesquisa e extensão, cujos pilares
potencializam o papel social da esfera acadêmica em “fomentar ações educativas
para a construção de uma cidadania que objetiva a transformação social, a
conquista dos direitos [...] individuais e coletivos e que consiga manter-se
num constante diálogo com a sociedade”, (SANTOS, 2013, p. 299)
Dito isso, entende-se que a extensão
universitária é um dos caminhos para que a universidade exerça o seu papel de
produtora e difusora de conhecimentos, mas, sobretudo, promova uma relação com
o público participante a partir de diálogos, trocas, respeito e valorização
pelos saberes ‘extramuros’, rompendo assim, com a visão elitista e utilitarista
deste campo de produção científica. Isto é, não cabe mais pensar em uma
universidade ensimesmada que produz pesquisas apenas para atender a
obrigatoriedade do cumprimento das mesmas, ou debates que se encastelam entre
os pares!
Neste caminho, o documento articulado pela
Política Nacional de Extensão Universitária, proposto pelo Fórum Regional de
Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras (2012), destaca
a democratização do conhecimento e a maneira como a universidade deve procurar
desenvolver estratégicas para relacionar-se com a comunidade. Este documento
evidencia algumas premissas básicas e necessárias no tocante a extensão, entre
os quais, pode-se citar:
“1. Estimular atividades de extensão cujo
desenvolvimento implique relações multi, inter e/ou transdisciplinares e
interprofissionais de setores da universidade e da sociedade;
2. Criar as condições para a participação da
universidade na elaboração das políticas públicas voltadas para a maioria da
população, bem como para se constituir em organismo legítimo para acompanhar e
avaliar a implantação das mesmas;
3. Possibilitar novos meios e processos de
produção, inovação e disponibilização de conhecimentos, permitindo a ampliação
do acesso ao saber e o desenvolvimento tecnológico e social do país;
4. Defender um financiamento público
transparente e unificado destinado à execução das ações extensionistas em todo
território nacional, viabilizando a continuidade dos programas e projetos das
universidades.” (FORPROEX, 2012, p. 15-16)
Essa concepção de extensão universitária
permite a produção dialogada do conhecimento, afinal, se configura numa práxis
que não opõe ou sobrepõe saberes, pois executores e participantes se colocam no
processo tomando como ponto de partida a sua experiência. E esta, pode estar
pautada na pesquisa, na experiência da vida prática, na realidade próxima e nos
saberes prévios, os quais não devem ser entendidos como opostos ou
conflitantes, mas resultados da formação da consciência crítica e consciência
histórica dos sujeitos. (RÜSEN, 2007; FREIRE, 1992). Teoria e prática perdem as
suas fronteiras e não se tornam excludentes. Acredita-se, deste modo, em ações
e diálogos horizontais.
A concepção de não verticalidade da extensão
está anteparada à perspectiva de uma pedagogia dos entre-laços do saber. Esta,
nas palavras de Santos (2013), se configura como uma compreensão de que não existe
um conhecimento superior ou inferior, pois todos os tipos de conhecimento
formam a base para a (re)elaboração de novos saberes. A essência dessa
pedagogia é articular saberes, conhecimentos e vivências. Criar pontes e romper
os muros da arrogância de um pseudo ensino superior. Está pautada na ação
solidária, nos entre-laços que ocorrem por meio do encontro, da partilha e do
diálogo. Mediada por diferentes linguagens, referências e leituras de mundo.
Essa premissa vincula-se em uma prática extensionista impressa na consistência
teórica e operacional de afetividade, o que não significa um altruísmo da
extensão, mas sim, uma interação que orienta. Neste sentido, o Fórum Regional
de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras destaca:
“[...] de relações entre Universidade e
setores sociais marcadas pelo diálogo e troca de saberes, superando-se, assim,
o discurso da hegemonia acadêmica e substituindo-o pela ideia de aliança com
movimentos, setores e organizações sociais. Não se trata mais de “estender à
sociedade o conhecimento acumulado pela Universidade”, mas de produzir, em
interação com a sociedade, um conhecimento novo. Um conhecimento que contribua
para a superação da desigualdade e da exclusão social e para a construção de
uma sociedade mais justa, ética e democrática.” (FORPROEX, 2012, p. 47)
Portanto, extensão universitária e
entre-laços de saberes constituem um arcabouço decisivo e importante para a
formação acadêmica em diferentes pontos: o primeiro se deve ao fato da
ampliação do universo de referência experienciada por estudantes; o segundo
está atrelado à ampliação das vivências, contextos e realidades que a esfera
social impele; terceiro, porque o contato com diferentes grupos, culturas,
classes, entre outras especificidades que a comunidade pode ser atrelada,
permitem (re)pensar caminhos, processos, olhares, discursos e práticas
Não distante, Fernandes et al (2012) vai
complementar essa linha de raciocínio com alguns elementos que são importantes
e merecem aqui ser destacados, entre eles, o fato da universidade ser um espaço
que possibilita a agregação de saberes heterogêneos, cujo teor se transforma na
base para a formação estudantil e profissional. Dito isso, é possível
considerar que um dos maiores compromissos da universidade são identificados
pelas ações pautadas no diálogo do ensino, pesquisa e extensão, visto que,
fomenta não só uma formação profissional associada à apropriação do
conhecimento científico, como também, o compromisso com a realidade e o
contexto social. Essa relação permite a construção de ações educativas e
culturais que partem da ideia da indissociabilidade da interação transformadora
entre universidade, comunidade/saberes científicos e populares.
Uma das mais ricas contribuições à concepção
de extensão é a de Freire (2012) que, em linhas gerais, destaca que o
conhecimento é orquestrado a partir da curiosidade do sujeito em face do mundo
e, enquanto prática, exige a sua ação transformadora da realidade. Por isso, se
trata de algo contínuo, de invenção e reinvenção. E aqui o autor coloca uma
reflexão crítica acerca do ato de conhecer, o qual se reconhece conhecendo e,
ao reconhecer, percebe ‘como’ do seu conhecer está condicionado aos limites que
a sociedade orquestra. Para ele, o ato de conhecer é um ato de emancipar-se. É
no processo de aprendizagem que o sujeito se apodera do aprendido,
transformando-o e reinventando-o.
Partindo destas colocações, entende-se que o
ensino deve ser trabalhado simultaneamente com a pesquisa e a extensão, pois
ele é o elo que quebra com o distanciamento entre saberes acadêmicos e saberes
populares. Freire (1979) ainda explica que cabe à universidade, enquanto
instituição de formação profissional e acadêmica, estimular a produção de
espaços para a construção e ação universitária em diálogo com a comunidade,
fomentando assim, ambientes que sejam capazes de gestar a reflexão sobre a
própria realidade.
Finalizo o texto considerando que as ações
extensionistas produzidas nas rodas de conversas, “Negro: sinônimo de cultura”,
sintetizam as bases teóricas brevemente aqui apresentadas, tendo em vista que,
mais do que um componente do currículo acadêmico, as atividades realizadas pelo
grupo buscaram por temas que refletem suas trajetórias e são significativas
para si e para a sociedade mais ampla, conectando experiências e fazendo da
pesquisa um instrumento de atuação prática.
Referências biográficas
Jessica Caroline de Oliveira. Licenciada em
História pela Universidade Estadual do Paraná, campus de União da Vitória.
Possui Especialização em Cultura Afro-brasileira pela Universidade Cândido
Mendes e em História, Arte e Cultura pela Universidade Estadual de Ponta
Grossa, onde também possui Mestrado em História, Cultura e Identidades.
Atualmente, é aluna de doutorado em História, Poder e Práticas Socais na
Universidade Estadual do Oeste do Paraná, campus Marechal Cândido Rondon.
Referências Bibliográficas
FREIRE, P. Educação e Mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.
FREIRE, P. Extensão ou comunicação? 10. ed. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1992
FREIRE, P. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São
Paulo: Cortez, 2012.
FORPROEX, 2012. Política Nacional de Extensão Universitária. Porto Alegre:
UFRGS.
FERNANDES, M. C. et al. Universidade e a
extensão universitária: a visão dos moradores das comunidades circunvizinhas.
Educação em Revista, Belo Horizonte, v. 28, n. 04, p. 169-194, dez. 2012
RÜSEN, J. História viva: formas e funções do
conhecimento histórico. Jörn Rüsen; tradução de Estevão de Rezende Martins. –
Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2007.
SANTOS JR, A. L. Universidade e sociedade:
uma relação possível pelas vias da extensão universitária. Inter-Legere (UFRN), v. 1, 2013
"A cultura afro-brasileira como possibilidade de extensão universitária: breve relato de experiência"
ResponderExcluirParabéns pelo trabalho! Concordo também que os conhecimentos acadêmicos não devem ser restritos apenas a comunidade intelectual. Mas, inicialmente, como é organizado uma extensão? Pelos próprios acadêmicos ou somente com o professor? De qual maneira os acadêmicos no geral podem estar participando?
Por: Jéssica Vitória Gaspar Freitas
Olá, boa tarde. Agradeço pela leitura do texto e pelas considerações. Bem, a extensão universitária pode ser articulada através de um projeto proposto pelo@ professor@ universitári@ que busca dialogar os saberes produzidos na academia com demandas da comunidade externa. Desde modo, organiza atividades e propostas com discentes que atuam junto à sociedade a fim de possibilitar a troca de experiências, no caso do texto proposto, dinâmicas voltadas a cultura afro-brasileira. Desde modo, @ professor@ atua como orientador@, sendo @s estudantes e a comunidade, @s protagonistas da extensão universitária. Ou seja, a extensão existe porque há a atuação de estudantes e da comunidade; para participar, basta que haja um projeto e interesse. Não sei se a resposta atende ao seu interesse, mas espero ter respondido de forma clara e objetiva. Att. Jessica.
ResponderExcluir