ENTRE HISTÓRIA PÚBLICA E
EDUCAÇÃO PATRIMONIAL: UMA EXPERIÊNCIA DE ENSINO NO PIBID DE HISTÓRIA DA UFPE
Introdução
O PIBID (Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação à Docência) visa interligar as universidades com a rede básica de
ensino, “[...] possibilitando ao licenciando componentes essenciais para a
docência que o tornarão um profissional melhor e mais preparado” (CAVALCANTI;
SILVA, 2021, p. 1). É uma experiência de formação inicial de professores
fundamental, na medida que proporciona o contato direto com a sala de aula,
apesar de todos os desafios imbuídos nesse processo. Em relação à História,
além do exercício da docência, essa iniciativa permite que o estudante coloque
em prática metodologias e teorias aprendidas ao longo da graduação, como é o
caso da Educação Patrimonial e da História Pública.
Memória, História e patrimônio são temas
bastante presentes na vida do historiador, no entanto, é viável questionar qual
o vínculo que estabelecem entre si. Tomando Hartog (2006) como base,
compreende-se que a memória e o patrimônio podem ser interpretados como
sintomas de um novo regime de historicidade instaurado com a queda do muro de
Berlim. Tais sintomas dialogam com uma série de temas sensíveis e traumas
históricos, como nazismo/fascismo, escravidão e ditadura civil-militar, que
dizem muito sobre o tempo histórico que o século XXI está vivenciando. Desse
modo, a História Pública emerge como uma forma de lidar com esses traumas,
possibilitando que não caiam no esquecimento.
Dessa maneira, cabe examinar o significado
desse conceito, ao que Liddington (2011) coloca que é algo bastante
escorregadio, difícil de definir. Nessa perspectiva, o certo seria não
perguntar “o que é História Pública?”, mas “como essa História Pública é construída?”,
em que se pode englobar produções acadêmicas e não-acadêmicas. No que se refere
ao segundo tipo de produção, abre-se espaço para novas análises, como, por
exemplo, a inserção de novos agentes históricos na produção do conhecimento
histórico e sobre as demandas sociais do presente e os usos políticos do
passado.
Seu surgimento se deu na Califórnia e segundo
Leal (2017), tem relação com a “[...] a crise de empregabilidade que atingia os recém-formados na época,
especialmente no setor público”. Esses profissionais precisavam de um espaço
que não fosse apenas a sala de aula e a solução encontrada foi se aventurar em
novos meios, como a Internet, a Televisão, consultorias, dentre outros. No
entanto, é pertinente refletir que o ensino de História oportuniza trabalhar a
partir dos pressupostos da História Pública em sala de aula — há até quem discuta na
historiografia se o ensino de História não seria uma forma de História Pública,
mas tamanho debate necessitaria de maior espaço para ser realizado.
Quanto à Educação Patrimonial, entende-se que
pode servir de instrumento para a leitura do mundo e para a comunicação com o
outro. Esta se apresenta, por sua vez, como elemento que também possibilita a
prática do ensino de História voltado para o estudo do patrimônio. Assim sendo,
por meio de abordagens diversas sobre problemáticas centrais em torno da
temática, tem como objetivo construir conhecimento crítico e reflexivo,
suscitando a tomada de consciência acerca das tensões e relevâncias envolvidas
na relação dos grupos sociais com os patrimônios no tempo.
Contudo, Horta (apud PACHECO, 2010, p. 148) aponta a Educação Patrimonial como uma
metodologia que tem os museus como seu lugar natural de atuação. Todavia, esta
constata também a possibilidade de aplicação em qualquer contexto educativo,
bem como a qualquer objeto cultural. Em vista disso, é possível constatar uma
ampliação do seu espaço de atuação, se estendendo, como, por exemplo, ao espaço
escolar, locais informais, bem como o ambiente virtual.
Ainda no tocante às questões mencionadas
acima, o ambiente escolar se mostra um dos espaços onde a característica
interdisciplinar desta metodologia possibilita a realização de projetos capazes
de articular as diversas disciplinas do currículo escolar. Assim, levando em
consideração que a concepção de patrimônio esteve ligada ao belo e ao heroico,
a qual privilegia a preservação da memória de grupos dominantes, Teixeira
(2008, p. 203) pontua o papel da Educação Patrimonial é de desmistificar o
senso comum a partir da ação dos estudantes e da comunidade em geral, de
perceberem a sua casa, escola e bairro como patrimônios culturais pertencentes
a sua história.
Nesse
sentido, esse trabalho tem como finalidade relacionar a História Pública e a
Educação Patrimonial com nossa experiência enquanto bolsistas do PIBID para
compreender como ocorre a prática de tais metodologias e teorias. Sendo assim,
para embasar essa discussão utilizou-se como referencial teórico Liddington
(2011), Teixeira (2008) e Rausch e Frantz (2013).
Não obstante, configura-se em uma produção de relevância acadêmico-científica
por contribuir nos debates desse segmento. Também possui relevância
sociopolítica ao trabalhar a sala de aula enquanto espaço formador e
integrador, com potencial de emancipação tanto dos alunos, como dos
professores. Tendo em vista a atual conjuntura, discutir o cenário educacional
de forma crítica e fundamentada se mostra um ato poderoso.
Metodologia
O objeto
analisado por esse artigo é a nossa vivência no decorrer do processo de
construção e de produção da atividade final do PIBID de História da
Universidade Federal de Pernambuco, sendo um podcast chamado “Lugares de Memória em Boa Viagem” (disponível na
plataforma Spotify), entre novembro de 2020 e março de 2022, sobretudo os meses
finais do programa no ano de 2022, realizado com os alunos e as alunas da EREM
Santos Dumont (localizada no bairro de Boa Viagem, em Recife). O enfoque
principal girará em torno de como essa atividade permitiu a aplicação da
História Pública e da Educação Patrimonial enquanto teorias e metodologias que
podem ser utilizadas na educação básica, inclusive como aliadas para inserir o
aluno na construção do conhecimento histórico. Para
tanto, foi feito um levantamento bibliográfico que incluiu artigos científicos,
livros e até mesmo outros relatos de experiências, onde os diversos autores
visitados contribuíram para ampliar a compreensão acerca do debate sobre a
Educação Patrimonial e a História Pública. Também foram utilizados artigos
científicos com outras temáticas, em que se voltaram para a discussão da
importância do PIBID para a formação docente, bem como os seus impactos no
Ensino de História.
Resultados e
discussão
No
início do programa, no ano de 2020, foi o momento de estruturar as ações que
haveriam nas duas escolas participantes (EREM Santos Dumont e Escola Professor
Leal de Barros), sobretudo na EREM Santos Dumont, e elaborar ideias para a
atividade final. Estabelecer vínculo entre a equipe de pibidianos, conhecer
mais a professora supervisora e se ambientar com a escola foram fatores
decisivos para assegurar um bom funcionamento do que tinha sido decidido. O
caminho que viria pela frente não seria fácil, pelo contrário, foi bastante
desafiador lidar com o nervosismo de estar na sala de aula, bem como pensar em
algo que pudesse chamar atenção dos alunos em meio a uma pandemia de Covid-19,
com a vigência do ensino remoto emergencial.
Como o
eixo norteador era o estudo sobre o patrimônio, principalmente levando em
consideração a importância da Educação Patrimonial, logo no primeiro contato
com os discentes, cada dupla de graduandos ficou responsável por apresentar
textos concernentes à temática. Foi o momento de conhecê-los, desvendar o perfil
de cada turma, traçar estratégias metodológicas e, claro, introduzi-los nas
discussões. A partir daí, começou a se delinear melhor qual seria a atividade
final do PIBID, algo relacionado com os patrimônios das redondezas da região,
mais especificamente, no bairro de Boa Viagem, em que cada dupla ficou
responsável por um, sendo da nossa responsabilidade o Parque e Centro Esportivo
Santos Dumont.
Sabendo
qual seria o nosso objeto de pesquisa específico, algumas tarefas foram
realizadas com a turma que ficou sob nossa responsabilidade, o 3º ano B. Uma
delas, quiçá a mais significativa, foi a 4ª Semana de Educação Patrimonial da
EREM Santos Dumont em outubro de 2021, um evento criado pelos participantes do
programa em conjunto com a professora supervisora e reunia um tema a cada
edição. No caso da 4ª e última, a ideia foi a de colocar os alunos enquanto
protagonistas, na medida em que houve espaço para cada turma apresentar sua
produção sobre seu patrimônio. O alunado do 3º ano B foi dividido em grupos, no
qual cada um precisou criar um roteiro de pesquisa para coletar fontes,
colocando em prática o que aprenderam sobre o papel do historiador, e um vídeo
como se fosse um telejornal, apresentando a estrutura do Parque e Centro
Esportivo Santos Dumont, a sua história e quem eram as pessoas que usufruíam
dele. O resultado foi incrível e diverso, sendo possível perceber como a
liberdade criativa dada a eles possibilitou abordagens diferenciadas em cada
vídeo.
Após
esse dia, como cada turma já havia coletado informação suficiente sobre cada
patrimônio, foi definido, em reunião, qual seria a abordagem usada para a
realização da atividade final. Tendo em vista o aumento significativo do número
de espectadores e de produtores de podcast
durante a pandemia, assim como a facilidade de alcançar um público expressivo
proporcionado por esse formato, a decisão foi de aproveitá-lo para divulgar o
que vinha sendo feito na escola. Além disso, já era de conhecimento de todos
que os alunos dominavam técnicas de edição e gostavam desse tipo de conteúdo,
possibilitando unir o útil ao agradável.
Em vista disso, foi dada a largada para a
organização do podcast “Lugares de
Memória em Boa Viagem”, sendo este composto por seis episódios —
uma para cada dupla e sua respectiva turma.
Todavia, vale ressaltar que, antes do início do trabalho com os estudantes, foi
necessário pensarmos toda a trajetória de pesquisa feita por estes e orientada
por nós. Também foram revisitados os pressupostos da Educação Patrimonial e
História Pública, pilares teórico-metodológicos também utilizados para a
estruturação de atividades anteriores, como as já citadas “Semanas de Educação
Patrimonial”. Assim, foi elaborada uma sequência didática voltada para a
produção desse episódio, a qual tinha como um de seus objetivos principais a
rememoração de conceitos e problematizações indispensáveis para o estudo do
patrimônio.
Ainda no que tange à sequência didática, esta
foi composta por duas aulas no formato presencial e alguns encontros por meio
das redes sociais. A primeira aula tratou de apresentar à turma a proposta do
produto final, evidenciando que esta nova atividade não foi criada de forma
impensada e somente para a obtenção de uma nota, mas sim como a elaboração de
um material com função de garantir o acesso da sociedade à pesquisa realizada.
A etapa seguinte foi responsável pela divisão de tarefas para a confecção do episódio
“Parque e Centro Esportivo Santos Dumont”. Com a contribuição dos alunos e da
professora supervisora, foi seguida a nossa orientação para a divisão em quatro
grupos, cada um responsável por uma das seguintes funções: edição, pesquisa
sobre o objeto, entrevistas e reflexões finais.
Diante disso, se iniciou um acompanhamento à
distância do andamento do processo de produção e finalização do podcast. Este formato de orientação se
deu através de grupos criados no WhatsApp, onde os alunos informavam a situação
das tarefas e as dificuldades vivenciadas pelo grupo em que estavam inseridos.
As equipes da edição e reflexões finais, nesse primeiro momento, não
participaram assiduamente, devido à necessidade dos materiais produzidos pelos
outros grupos. Nesse cenário, orientamos os outros grupos, de forma a
direcioná-los a uma análise crítica das fontes e materiais. Para além destes
grupos, foi aproveitado um outro grupo que já existia com todos os estudantes
da turma, que serviu de espaço virtual para compartilhamento de materiais,
informes e dúvidas.
A última aula da sequência foi pensada como
um elemento para fortalecer a prática de uma construção colaborativa do podcast. Nesse sentido, voltou-se para a
rememoração de reflexões feitas em conjunto durante as tarefas anteriores,
levando em consideração que estas formaram a base teórica dos alunos acerca da
temática pesquisada. Para dar início, perguntou-se sobre o que a turma lembrava
dos temas trabalhados durante o programa, no intuito de criar uma nuvem de
palavras com os principais conceitos no campo do patrimônio. Após esse momento,
a partir de uma espécie de “retrospectiva” das aulas, falou-se sobre o conceito
de patrimônio, identidade e memória.
Ademais, nesse último encontro, foram
debatidas ideias, como “a preservação do patrimônio e sua importância” e a
“função social do patrimônio”. Ao que findada essa discussão, foi feita uma
ligação entre estas temáticas e o patrimônio objeto de pesquisa, para uma maior
compreensão do assunto tratado, possibilitando assim, que este se tornasse um
instrumento teórico para a confecção do material. Por fim, mas não menos importante, esta aula se encerrou com uma
dinâmica, cujos alunos abriram uma caixa e dentro dela estava um espelho,
acompanhado pelas perguntas: ”Qual a sua relação com o Parque e o Centro
Esportivo Santos Dumont? Como foi participar da pesquisa?”, os quais vários se
voluntariaram a participar.
Tendo
como perspectiva as vivências apresentadas, é pertinente frisar que estas
colaboram para que os alunos consigam ter um “senso de passado”, através do
estudo do patrimônio e da inserção deles enquanto sujeitos históricos nesse
processo. O que é algo que possui relação com a História Pública, ao passo que
Liddington (2011, p. 34) pontua sobre esse tema que “[...] está ligado a como
adquirimos nosso senso de passado — por meio da memória e da paisagem, dos arquivos e da
arqueologia (e por consequência, é claro, do modo como esses passados são
apresentados publicamente)”. Desse modo, quando o podcast abre espaço para que os discentes atuem de maneira ativa,
pesquisando, indo a campo e se apropriando daquele local, no caso o Parque e
Centro Esportivo Santos Dumont, este deixa de ser apenas um ponto de encontro
para ser ressignificado enquanto parte da sua história diante da função social
que ali existe.
Nesse contexto, a partir das proposições de
Liddington (2011), percebe-se que a História deixa de ser escrita apenas por
uma pessoa para vir a ser um exercício coletivo e melhor ainda, não sendo
consumida passivamente, pelo contrário, ao construí-la em conjunto surge um
novo olhar sobre o resultado obtido. Certamente o rigor científico não vai ser
deixado de lado e é nesse momento que o docente tem um papel essencial, pois
acompanha a ação do aluno para que ele entre em contato com as fontes, com
referências confiáveis e com modelos de escrita convenientes. Ou seja, como
Liddington (2011, p.42) advoga, a confecção do podcast permitiu que muitas pessoas tenham tido acesso à parte das
suas próprias histórias, tendo a figura do historiador (no caso, nós enquanto
profissionais em formação com auxílio da professora supervisora) a função de
“devolver” essas histórias.
Outro aspecto a ser percebido em relação às
ações desenvolvidas diz respeito à metodologia da Educação Patrimonial, que
significou um passo contrário à constante desvalorização e desconhecimento do
patrimônio. Nesse sentido, Teixeira (2008, p. 199) afirma que esta ausência de
valorização e conhecimento acerca do patrimônio levou à reflexão sobre a
necessidade de investimentos na área da Educação para a valorização desses
bens. Esta ainda vai mencionar que, esse tipo de ação educativa suscita um grau
de pertencimento, levando o indivíduo a adquirir o hábito de valorizar e
preservar.
Por fim, Hall (apud TEIXEIRA, 2008, p. 206)
aponta a ocorrência de uma “crise de identidade” que abala os quadros de
referência que davam aos indivíduos uma ‘ancoragem’ estável no mundo social.
Diante disso, ações educativas fundamentadas em uma metodologia de ensino, como
a aqui relatada, também contribui para nortear os indivíduos dentro deste
cenário teorizado por Hall, pois, assim como defende Teixeira (2008), estas
possibilitam a diferenciação dos indivíduos com os outros ao construir sua
identidade cultural.
Considerações finais
Meinerz (2013, p. 227), pontua que planejar
não é o suficiente, viver situações que exigem improvisação em sala de aula é
igualmente importante. Nesse sentido, durante o período de execução das
atividades planejadas, foi recorrente refletirmos acerca dessa questão, levando
em conta que, para além das ações educativas ocorrerem em um período pandêmico,
eventuais imprevistos corriqueiros no cotidiano dentro da sala de aula também
acontecem e devem ser contornados. Em vista disso, o PIBID aparece como
possibilitador de uma formação para além dos limites teóricos da academia ao
vivenciar o ensino e a aprendizagem na prática, pois, como defendem Rausch e Frantz
(2013, p. 622), o programa tem como objetivos principais: integrar educação
básica à superior, contribuir para formação inicial de professores, fomentar
práticas docentes e vivências metodológicas inovadoras, bem como tornar a
escola pública um ambiente para reflexão e crescimento na construção do
conhecimento.
Nesse
âmbito, de acordo com Ferreira (2012, p. 110), o interesse crescente do grande
público pelo passado, as próprias demandas sociais ocasionadas pelo tempo
presente, colaborou para que os historiadores ocupem mais espaços nas mídias,
contudo, tal empreitada pode acabar se tornando uma armadilha, uma vez que pode
cair na tentação de recorrer a fórmulas simplistas para atingir mais pessoas.
Como mencionado anteriormente, essa inserção em outros meios, como no digital,
não precisa ser incompatível com o que é produzido na universidade, longe
disso, ao trabalhar sob os pressupostos da História Pública em sala de aula,
construindo conhecimento coletivamente, proporciona-se um meio para ensinar aos
mais jovens que a ciência histórica tem método, teoria e fontes para ser
constituída. Ou seja, um ensino de História aliado a História Pública colabora
tanto para a divulgação científica, quanto para que mais indivíduos façam parte
disso de modo sério e comprometido.
Além disso, conforme Santos e Pacheco (2013,
p 104), os lugares da memória em Recife, localizada em Pernambuco, ainda são
pouco utilizados, seja por ausência de tempo e logística, ou também por falta
de conhecimento teórico e metodológico que sirvam de instrumento para o
professor na organização das atividades pedagógicas. Assim sendo, as ações
educativas pautadas na Educação Patrimonial que aqui foram relatadas, para além
de incentivar a preservação da memória e a construção de identidades,
contribuem para levar aos professores do ensino básico novas perspectivas
teórico-metodológicas necessárias para a exploração dos lugares de memória
enquanto objetos de estudo.
Referências
biográficas
Karolina
Beatriz Barros Cavalcanti, estudante de Licenciatura em História na
Universidade Federal de Pernambuco.
Lays
Caetano da Silva, estudante de Licenciatura em História na Universidade Federal
de Pernambuco.
Referências
bibliográficas
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K. B. B.; SILVA, L. C. O PIBID COMO FERRAMENTA DE FORMAÇÃO INICIAL DE
PROFESSORES: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA DE BOLSISTAS DO PIBID DE HISTÓRIA DA
UFPE. In: Congresso Nacional das Licenciaturas, 2021, Campina Grande. Anais do
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8. p. 1-6.
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Parabéns pelo trabalho! Sabemos o quanto nossa formação como docente de história é coloca à prova quando chegamos, efetivamente, em sala de aula e que as teorias apreendidas em nossa graduação, muitas vezes não atendem a demanda das/os estudantes, não porque não falam a língua deles, mas porque não aprendemos a traduzi-las para tal língua, o que fizeram com maestria.
ResponderExcluirOutro ponto que me causou espanto é quanto ao uso dos lugares de memória em Recife, uma cidade que pode ser explorada de infinitas formas quanto ao ensino de história, seja Brasil, Mundo ou História do Tempo Presente, seja como for vocês estão em um lugar fascinante e saber usá-lo para que o ensino de história se torne mais relevante aos jovens, é fantástico.
muito instigante essa abordagem. Já pensaram em aprofundar as relações entre ensino de história, historia publica e usos públicos da história, pergunto
ResponderExcluiro comentário acima num é anonimo. é meu. apanhei aqui. desculpe
ResponderExcluirQuais elementos dificultam o diálogo entre a História Pública e a Educação patrimonial pensando a prática docente do professor de história em contextos de tanta diversidade e heterogeneidade?
ResponderExcluirBoa Noite!
ResponderExcluirPrimeiramente gostaria de parabenizar pelo projeto desenvolvido no PIBID, muito enriquecedor, e realmente estamos precisando de atividades que liguem a História Pública com a Educação Patrimonial nas escolas.
Achei muito importante a citação "pontua que planejar não é o suficiente, viver situações que exigem improvisação em sala de aula é igualmente importante." (MEINERZ, 2013, p. 227), visto que cada sala tem suas especificidades e é necessario se adequar a cada uma.
Mas, gostaria de saber mais sobre a interação do discentes. Eles se sentiram motivados rapidamente para coletar os dados ou foi um trabalho mútuo de incentivo?
Alvanir Ivaneide Alves da Silva