Leandro Hecko

 

O QUE OS ANTIGOS VASOS GREGOS NOS ENSINAM?


 

Considerações Iniciais

Este texto busca subsidiar as práticas docentes na Educação Básica, principalmente nos segmentos que correspondem ao mundo antigo que, na atual conjuntura, refletem conteúdos referentes ao 6º ano. O conteúdo é amparado em ações de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas pelo autor, em sua instituição de origem, principalmente referentes às reflexões sobre ensino de História Antiga e elementos da cultura material. Também é uma abordagem decorrente de nosso pós-doutorado em Arqueologia, no Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE-USP), sob supervisão do Prof. Dr. Vagner Carvalheiro Porto. E, neste ínterim, avisamos que, embora aqui não referenciados ou analisados, para a leitura é importante ter em mente os manuais didáticos que a cada interstício são escolhidos pelas escolas por meio do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). Dentro de tais manuais, no recorte para o 6º ano, o trabalho com a História Antiga é posto, conforme a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e, entre os temas, existe a abordagem referente ao mundo grego antigo.

 

Neste contexto, buscaremos aqui pensar sobre a possibilidade de se trabalhar com vasos gregos antigos no ensino de História Antiga, considerando-o uma importante fonte entre a cultura material e iconografia, evidenciando algumas perspectivas. Para tanto, seguiremos o seguinte percurso: elencaremos algumas informações importantes para a compreensão do valor e significado dos vasos gregos antigos para o conhecimento histórico sobre a Grécia Antiga, buscando ressaltar elementos relevantes para o entendimento desta importante categoria cerâmica; em seguida, pensando no ensino de História Antiga no recorte do mundo grego, buscaremos evidenciar possibilidades de abordagens e formas de leitura, com o intuito de possibilitar a didatização deste importante item da cultura material da Antiguidade, principalmente no tocante aos aspectos iconográficos; por fim, pontuaremos nas considerações finais os elementos mais relevantes a se considerar na utilização desse tipo de fonte para sala de aula.

 

Aprendendo sobre os vasos gregos

No âmbito do Ensino de História é extremamente importante o trabalho com fontes históricas em sala de aula. Neste sentido, quando tomamos a documentação fundamental sobre o ensino de História na Educação Básica (BNCC) e a constituição dos manuais didáticos, vislumbramos a inserção de fontes históricas de naturezas diversas, linguagens diversas e bem exploradas ou não, a depender do livro. Não obstante, embora existam em seu interior, cabe dizer que o manual didático não tem o intuito de trazer fontes e subsidiar com ferramentas analíticas o trabalho do professor, muito menos do aluno. Subtende-se que, se for o desejo do professor no trabalho de sala, ele tratará de fazer isso.

 

Neste amplo contexto, na formação de professores o trabalho com algumas linguagens na amplitude de sua variedade é pouco mais comum. O trabalho com fontes escritas, imagens, cinema e música aparecem como algumas das mais usuais, talvez por ser mais de domínio do professor, oriundo de sua formação ou, eventualmente por fazerem-se mais presentes nos manuais didáticos. No caso do tipo de fonte que aqui desejamos trabalhar, o vaso grego antigo, ele e insere em uma categoria plural e multifacetada quanto à sua linguagem: é um elemento da cultura material, uma fonte arqueológica que, em sua constituição cerâmica pode ser suporte para uma vasta iconografia além de, em alguns casos, trazer breves palavras que, podem dizer respeito ao nome de quem fez ou decorou o artefato.

 

Em um artigo sobre a natureza dos vasos gregos como fonte histórica, o historiador e arqueólogo Fábio Vergara Cerqueira (2000) traz à tona um conjunto de informações para que aprendamos com os vasos gregos o seu valor enquanto fonte. Entre alguns dos elementos que ele aponta, estão o valor historiográfico da iconografia dos vasos, o seu significado no contexto que não necessariamente representa interesses de uma elite, mas pode apontar também ideias de outros segmentos sociais (CERQUEIRA, 2000, p.1). O autor ainda aponta que a cidade-Estado grega é um universo de imagens segundo percebe-se na historiografia, a imagem é uma forma de comunicar ideias e pode ter relação com a cultura escrita, manifesta nos textos clássicos ou ainda se opor a ela (CERQUEIRA, 2000, p.1-3) possibilitando um olhar diferente sobre a cultura políade.

 

Para que aprendamos com os vasos gregos devemos compreender muitos elementos de sua constituição que, de acordo com diversos autores, querem dar conta de explicar globalmente o vaso em seus variados contextos, como: a sua produção, a sua circulação, o seu consumo e funcionalidade e o seu lugar de achamento (isso nos coloca na busca de tentar compreender a sua cadeia produtiva); além disso, as análises físico-químicas podem fornecer informações importantes; também a análise de tipologia e forma dizem muito sobre sua função; também nos trazem informações as técnicas empregadas na cerâmica e pintura; daí a importância de se compreender as formas de classificação e datação cultural (CERQUEIRA, 2000; DIAS, 2009; CERQUEIRA, FRANCISCO e SARIAN, 2020).

 

Além dos elementos apontados acima, há outros que vão necessariamente no sentido de ler as imagens e é sobre eles que queremos nos deter mais precisamente. De acordo com Cerqueira (2000, p. 1-3) entre as correntes teóricas para a leitura das imagens temos, resumidamente: uma iconografia descritiva positivista e uma perspectiva histórica interpretativa. A primeira, mais atenta a entender aquilo que está imediatamente registrado na imagem, descrevendo e identificando seus elementos de forma objetiva e taxonômica; a segunda, para além de tais elementos, tenta interpretar o que está representado. Considerando esta segunda forma de leitura, é importante ressaltar que “A imagem não pode ser vista como uma ilustração de um texto, de um ritual ou de um evento político; deve ser vista como um conjunto de signos que tem sua lógica própria (LISSARAGUE; SCHNAPP, 1981, p.284).

 

De acordo com os pontos elencados nos parágrafos acima, vale ainda ressaltar mais algumas informações acerca do vaso e sua produção, pensando também sobre as imagens. De acordo com Cerqueira, a escolha dos temas pintados não é consequência direta dos interesses próprios da condição do artesão, mas podem ser determinados pelo encomendador (aquele que vai pagar pelo vaso), pode ser uma escolha do pintor (com base nos interesses do seu tempo), pode ser baseado em tradições orais distintas ou ainda basear-se em convenções referentes à finalidade do próprio objeto (CERQUEIRA, 2000, p.3-4).

 

Neste percurso, a título de recorte de informações que podem ser úteis para a leitura dos vasos, queremos ressaltar que todos os aspectos são importantes para uma visão global. Porém para um trabalho em sala, pensando no vaso como uma fonte histórica a ser didatizada, alguns elementos nos parecem importantes para um breve exercício, que são: a identificação de origem e data, a descrição dos elementos iconográficos e uma breve explicação de sentido em seu contexto. Logo abaixo, mais questões importantes juntar-se-ão ao nosso conjunto de dados para o trabalho com vasos gregos antigos como fonte histórica no trabalho de sala de aula.

 

Aprendendo e ensinando com os antigos vasos gregos

Feitas as considerações acima, passamos agora a observar e pontuar alguns elementos sobre os antigos vasos gregos a partir dos quais um ensino e aprendizagem em História podem ser significativos. Na ordem das ideias, falaremos primeiramente sobre a disponibilidade de material referente à cerâmica grega antiga; em segundo lugar, traremos um item para exemplificação, procedendo uma breve análise do material, deixando evidentes formas de abordar o vaso em questão.

 

Sobre a disponibilidade de material, eventualmente os manuais didáticos trazem em seu interior itens da cultura material, como sítios arqueológicos, templos, estátuas, moedas, afrescos e elementos de cerâmica, entre outros. Quando trazem, este já é um bom ponto de partida para diversificar a abordagem proposta pelo livro, expandindo e aprofundando, quando haja tempo hábil, temas importantes para a formação histórica dos estudantes. Aqui colocamos em evidência, a título de exemplo, o livro do 6º ano do Projeto Araribá “Mais História”, da editora Moderna, de 2018. No referido manual, há inserção de dois vasos gregos: um vaso ateniense datado de 550 a.C. com o tema de Teseu e o Minotauro; outro vaso, datado de 480-470 a.C., com o tema Odisseu e as sereias. No primeiro caso, o vaso é utilizado mais como ilustração, contendo uma legenda com a referência da peça, sem fazer menção ao tipo de vaso (ARARIBÁ “MAIS HISTÓRIA”, 2018, p.138). No segundo caso, há uma proposta de análise da imagem, produtiva, contendo descrição e breves explicações de alguns elementos da imagem do vaso (ARARIBÁ “MAIS HISTÓRIA”, 2018, p.143). Nos dois casos, as referências não seguem um padrão, o tipo de vaso aparece apenas no segundo exemplo (um stamnos, para líquidos) e a origem é colocada apenas para o primeiro. Mas cabe afirmar, a presença no manual didático já é um ponto importante, abrindo espaço para um trabalho mais detalhado.

 

Para além do que pode estar presente nos manuais didáticos, há outras possibilidades de se ter acesso a vasos gregos riquíssimos para trabalhar. Primeiramente, acessando os sites oficiais de grandes museus como o Museu da Acrópole de Atenas, o Museu Britânico ou o Louvre, por exemplo (links disponíveis nas referências). Pelas páginas, explorando as seções de exibições ou de acervo, muitas imagens de vasos gregos com boa resolução são acessíveis e bem referenciadas. Além dessas possibilidades, cabe fazer referência ao projeto Corpus Vasorum Antiquorum (CVA), disponível no endereço https://www.cvaonline.org/cva/about. O projeto se define como uma série de catálogos de alta qualidade, de cerâmica pintada, principalmente grega, disponíveis em coleções espalhadas pelo mundo, em 24 países (CVA On Line, 2022).

 

O projeto em questão, o mais antigo da União Acadêmica Internacional, tem sua organização inicial nas primeiras décadas do século XX, sob os auspícios de Edmond Pottier (1855-1934), quem produziu o primeiro fascículo para o Louvre em 1922 (CVA On Line, 2022). Até 2004, mais de 300 fascículos, de 120 coleções já haviam sido publicados e uma grande quantidade de material, em cooperação com o Arquivo Beazley, foi digitalizada. Na plataforma CVA On Line encontra-se para pesquisa uma quantidade bastante significativa de material, bastando acessar, conforme link nas referências, clicando na divisão Corpus Vasorum e, em seguida, percorrendo os filtros de pesquisa. Outro caminho, para acesso ao banco de dados do arquivo Beazley, é clicando em “Main Site” e depois em “Pottery” e, rolando a página, optando por pesquisa básica ou avançada. Apesar de haver muitas informações em cada aba que se abre o lado intuitivo vai sendo aprendido e a navegação e busca se tornam acessíveis. Quanto ao uso das imagens, elas possuem direitos autorais, porém para usos didáticos é possível a utilização, devidamente referenciada e sem fins lucrativos.

 

Em relação à cerâmica grega, é importante pontuar que ela tinha funções básicas relacionadas à sua própria utilidade, enquanto contentor, embalagem de transporte de líquidos e alimentos sólidos ou ainda para o serviço, à mesa. Neste contexto há vasos específicos para diversas funções: ânforas (para diversas bebidas), hydria (para água), cântaros (para diversas bebidas), krater (para mistura de água e vinho, kylix (para vinho), oinochoe (para vinho) e o psykter (para resfriar vinho). Uma tipologia detalhada pode ser encontrada na obra Shapes and names of Athenian vases de Richter e Milne (1935), conforme nossas referências finais.

 

Feitas essas considerações preparatórias, trazemos aqui um item para uma breve análise, que retiramos de uma versão impressa do CVA da coleção Molly e Walter Bareiss do Museu J. Paul Getty de Los Angeles (vide link nas referências), Estados Unidos, organizada por Andrew J. Clark. Trata-se de um kylix (cílice), utilizado para beber vinho. Ele possui um formato achatado, com duas alças para facilitar a utilização, sendo totalmente aberto na parte de cima, lembrando um prato ou tigela menor e funda. Normalmente apresenta decoração em suas laterais e interior. E aqui nos detemos ao interior.

 

Os dados de identificação do item estão logo abaixo das imagens (FIGURA 1 e FIGURA 2), valendo observar a sua tipologia – kylix, bem como seu formato, conforme descrito acima (FIGURA 1) – sua procedência, da Ática, região maior produtora de cerâmica no mundo grego antigo. Na cidade antiga de Atenas existia uma localidade chamada Kerameikos, onde se situavam as oficinas dos ceramistas. A datação também aparece, aproximada, da segunda metade do século VI a.C., bem como o nome do artista, Epitimos, segundo Dietrich Felix von Bothmer (1918-2009), especialista alemão em cerâmica grega antiga.

 

Em relação à imagem, que normalmente é mais utilizada para ilustrar ou significar algum elemento cultural importante para a cultura grega antiga, temos à disposição, três personagens, dois sentados e um em pé, bem, como alguns objetos que eventualmente aparecem em diversas imagens de vasos. Em leituras iniciais, fica difícil identificar quem são as personagens, o intuito da cena ou aferir algum sentido, transcendendo a parte descritiva. Não obstante, com o auxílio dos CVAs é possível ir aprendendo acerca dos atributos das divindades, das recorrências de cenas e aos poucos tomar um pouco de familiaridade com a iconografia dos vasos.

 

Tematicamente, em nosso item em questão, pode-se pensar numa espécie de assembleia ou cena de diálogo limitada aos três personagens. Segundo a descrição proposta pelo organizador do CVA Attic black-figure ware from the Molly and Walter Bareiss Collection, Clark (1990, p.48) trata-se de Zeus sentado diante de uma deusa (Hera?) e ao centro Hermes olhando para sua direita. Zeus, sentado em uma banqueta, usa seu chiton (túnica) levemente decorado, segurando um cetro floriforme na ponta. Apresenta-se como homem maduro, barbado e de cabelos longos, levemente presos e ondulados. A deusa a sua frente usa um colar, um peplos (espécie de túnica com detalhe no ombro) e um himation (espécie de manto). Tem o cabelo ondulado, suavemente preso, cabeça inclinada e a mão esquerda levantada com dedos à mostra. Hermes, identificado pelo seu kerykeion (caduceu) usa um petasos (espécie de chapéu) e uma roupa (chiton?) pouco mais curta e marcada no corpo.

 

Sobre o significado da imagem, cabe especular, porém seguindo certos questionamentos, como por exemplo: configura-se uma imagem que mostra algum tipo de ação? Que tipo de sentido para a ação é possível sugerir, considerando que desconhecemos seu contexto primordial? Trata-se de um diálogo ou de uma reunião? A depender das respostas, encaminhamentos diversos podem surgir. A imagem mostra algum tipo de ação, entre três pessoas, sugerindo uma espécie de reunião, onde a deusa (aqui não identificada) demonstra ação de fala, talvez entonada com a mão elevada e Hermes, a olhar para Zeus, da mesma forma age como se estivesse dizendo algo ou, quiçá respondendo algum ordenamento do deus, já que sabemos que Hermes atuava como uma espécie de mensageiro dos deuses. Além disso, cotejamentos com verbetes de dicionários, com outras informações trazidas pelos estudantes ou ainda com outras fontes históricas da Antiguidade podem também ser feitos.

 

FIGURA 1: Kylix Ático de figuras negras, assinado por Epitimos como oleiro e atribuído a um artista muito próximo de Lydos; talvez pelo Pintor de Epitimos, segundo Bothmer. Cerca de 550-540 a.C., p.151.

 

FIGURA 2: Detalhe do mesmo Kylix Ático de figuras negras, assinado por Epitimos como oleiro e atribuído a um artista muito próximo de Lydos; talvez pelo Pintor de Epitimos, segundo Bothmer. Cerca de 550-540 a.C., p.151.

 

Em termos resumidos, uma imagem como a deste kylix pode servir para o trabalho com elementos da mitologia grega, destacando alguns dos principais deuses, seus atributos e formas de representação na iconografia antiga. Além disso, em termos interpretativos, conceitos podem ser trabalhados a partir das experiências trazidas pelos estudantes que, no tempo presente, são bombardeados com imagens sobre o mundo antigo que podem fomentar situações de ensino e aprendizagem produtivas para serem postas diante de imagens de vasos antigos.

 

Considerações finais

Concluindo, neste texto quisemos, a partir de nossa experiência, elencar alguns pontos importantes a serem considerados no trabalho com vasos gregos antigos para sala de aula, pensando naquilo que se pode aprender de fato com este importante item da cultura material do mundo antigo, enquanto fonte história e recurso didático para o ensino de História Antiga. De forma sumária, destacamos abaixo as ideias mais importantes para que se considerem os vasos antigos como uma importante fonte de conhecimento sobre o mundo antigo:

 

-Os vasos gregos antigos são de fácil acessibilidade por meio de ferramentas de busca na internet ou sites especializados na curadoria dessas fontes;

 

-Há uma infinidade de possibilidades temáticas a se trabalhar com eles;

 

-É importante considerá-lo em seu perfil de contentor cerâmico, com diversas funções, mas também como suporte de uma rica iconografia, principalmente no tocante à mitologia grega;

 

-Por fim, cabe dizer que, utilizá-los como forma de complementar o ensino e aprendizagem em História Antiga podem trazer à tona elementos importantes para uma abordagem significativa do conhecimento, já que, por exemplo, temas mitológicos são recorrentes e presentes no imaginário dos estudantes, por meio do cinema, livros infanto-juvenis, HQs, jogos eletrônicos, entre outras possibilidades.

 

Referências biográficas

Leandro Hecko é professor do curso de História da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, campus de Três Lagoas, atuando na área de História Antiga. Também é professor do Mestrado Profissional em Ensino de História, ProfHistória, da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, campus de Campo Grande.

 

Referências eletrônicas

CVA On Line. https://www.cvaonline.org/cva/about com último acesso em 21/07/2022.

 

Museu Britânico. https://www.britishmuseum.org/ com último acesso em 21/07/2022.

 

Museu da Acrópole de Atenas. https://www.theacropolismuseum.gr/en com último acesso em 21/07/2022.

 

Museu J. Paul Getty. https://www.getty.edu/museum/ com último acesso em 21/07/2022.

 

Museu do Louvre. https://www.louvre.fr/en com último acesso em 21/07/2022.

 

Referências iconográficas

KYLIX ÁTICO DE FIGURAS NEGRAS. Assinado por Epitimos como oleiro e atribuído a um artista muito próximo de Lydos; talvez pelo Pintor de Epitimos, segundo Bothmer. Cerca de 550-540 a.C. In: CLARK, A. Attic black-figure ware from the Molly and Walter Bareiss Collection. Corpus Vasorum Antiquorum. Fascicule 2, J. Paul Getty Museum, 1990, p.151.

 

Referências bibliográficas

ARARIBÁ. MAIS HISTÓRIA. São Paulo: Moderna, 2018.

 

CERQUEIRA, F. V. A Iconografia dos vasos gregos antigos como fonte histórica. História em Revista (UFPel), Pelotas, v. 6, p. 85-96, 2000.

 

CERQUEIRA, F. V.; FRANCISCO, G. da S.; SARIAN, H. Retomando a Arqueologia da Imagem: entre iconografia clássica e cultura material. Revista Brasileira de História. São Paulo, v.40, n.84, 2020.

 

CLARK, A. Attic black-figure ware from the Molly and Walter Bareiss Collection. Corpus Vasorum Antiquorum. Fascicule 2, J. Paul Getty Museum, 1990.

 

DIAS, C. K. B. Abordagens metodológicas para o estudo de vasos gregos: a atribuição e a análise iconográfica. Revista Eletrônica Antiguidade Clássica, n.4, sem. II, 2009, pp. 47-65).

 

LISSARRAGUE, F.; SCHNAPP, A. "Imagerie des Grecs ou Grèce des imagiers?". Le Temps de la Réflexion 2. Paris: Gallimard, 1981, p. 275-297.

 

RICHTER, G. M. A. ; MILNE, M. J. Shapes and names of Athenian vases. New York : Mert, 1935.

12 comentários:

  1. Excelente texto. O ensino de História Antiga necessita de novos olhares para a cultura material. Prof. Dr. Carlos Eduardo da Costa Campos - UFMS

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  2. Bom dia, parabéns pelo artigo. Dentre as qualidades do vaso grego citadas (iconografia, formato, uso, composição, origem, etc), qual delas você destacaria como sendo o elemento principal para o ensino da disciplina da História Antiga?

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    1. Boa tarde! Grato pela leitura, prazer interagir contigo! Em termos de acesso, facilidade de trabalho e para contexto de sala de aula, sem dúvidas o trabalho com a iconografia!

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  3. FERNANDA FRANCO ALVES AZEVEDO14 de setembro de 2022 às 10:11

    Bom dia, parabéns pelo artigo. Dentre as qualidades do vaso grego citadas (iconografia, formato, uso, composição, origem, etc), qual delas você destacaria como sendo o elemento principal para o ensino da disciplina da História Antiga?
    Fernanda Franco Alves Azevedo - Graduanda em História.

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    1. Boa tarde Fernanda! Grato pela leitura, prazer interagir contigo! Em termos de acesso, facilidade de trabalho e para contexto de sala de aula, sem dúvidas o trabalho com a iconografia!

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  4. Exelente texto Prof. Leandro. Porém pode-se de certa forma ser utilizado a questão do vasos gregos em sala de aula em rede pública de ensino, em especial, o Ensino Médio como forma pedagógica para compreender melhor a antiguidade.

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    1. Boa noite! Grato pelo interese! Sim, pode perfeitamente ser utilizado!

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  5. Excelente texto. É muito interessante o uso de diversos objetos para o ensino da história antiga.

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  6. João Guilherme Vieira Poiati15 de setembro de 2022 às 20:39

    Excelente texto. Gostaria de saber se existem modelos digitais para o uso em sala de aulas.

    João Guilherme Vieira Poiati

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    1. Boa noite! Modelos digitais em que sentido? Tridimensionais?

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