ARQUIVO HISTÓRICO MUNICIPAL
DE SÃO PAULO E SUA IMPORTÂNCIA PARA A PRÁTICA EDUCACIONAL
Introdução
O local objeto de análise para este texto é o
Departamento do Arquivo Histórico Municipal ou Arquivo Histórico de São Paulo, também
conhecido como Arquivo Histórico Municipal Washington Luis (AHMWL), sendo que,
essa denominação é mais antiga. Localizado no Edifício Ramos de Azevedo, na
Praça Coronel Fernando Prestes, Nº 152, Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São
Paulo/SP. Este estudo foi desenvolvido a partir de uma visita técnica realizada
em 2012 neste prédio governamental, tendo por base autores que problematizam a
importância dos Arquivos para a sociedade brasileira.
Fig. 01 - Edifício Ramos de Azevedo
Fonte: Guia AHMWL -100 Anos – 1907-2007 (capa)
Conforme podemos evidenciar na imagem acima,
o Edifício Ramos de Azevedo foi construído de forma simétrica, isto é, se for
traçada uma linha imaginária, dividindo-o ao meio, o lado direito será
exatamente igual ao esquerdo. Há a priorização em utilizar formas geométricas
retangulares para compor as janelas e o uso de arcos e retângulos para criar
janelas maiores e compor sua entrada, localizada no centro da edificação. Sua
arquitetura assemelha-se a de um templo religioso.
Segundo as informações obtidas no material
comemorativo de 100 anos da instituição:
“O Arquivo Histórico Municipal Washington
Luís, a mais antiga instituição de memória da municipalidade de São Paulo,
integra a atual organização da Secretaria Municipal de Cultura, criada em 1975.
Precedendo a própria Secretaria e o Departamento do Patrimônio Histórico, ao
qual é subordinado (até meados de 2012), o AHMWL tem sua origem mais remota no
ano de 1907, quando a Lei nº. 1.051 criou um Arquivo Municipal na Secretaria
Geral da Prefeitura. O primeiro Guia do Arquivo Histórico Municipal Washington
Luís foi lançado em 1984. Em 2000, foi publicada uma nova versão, trazendo uma
descrição mais aprofundada do acervo. O presente Guia toma por base esta última
publicação”.– (Guia AHMWL: 100 Anos – 1907-2007, p. 5)
Trata-se de uma instituição pública vinculada
à Secretaria Municipal de Cultura, sendo que, desde junho de 2012, esse Arquivo
ganhou o status de Departamento do
Arquivo Histórico de São Paulo. Um aspecto que permite o maior recebimento de
recursos financeiros, fornecidos pela Prefeitura de São Paulo.
O local começou a ser construído em 1907 pelo
escritório de engenharia de Ramos de Azevedo, sendo finalizado em 1920, para
abrigar os cursos de Eletrotécnica e Mecânica, da Escola Politécnica de São
Paulo (Poli). A partir da década de 1960, os cursos da Poli passaram a ser
oferecidos na Cidade Universitária, permanecendo, por mais um tempo, a parte
administrativa da Escola Politécnica no Edifício Ramos de Azevedo, até os anos
de 1970.
Fundos Arquivísticos
Para que haja melhor compreensão sobre este
subtítulo serão utilizados termos presentes no glossário de terminologia
arquivística:
Fundo
– Conjunto de documentos de uma mesma proveniência. Termo
que equivale a arquivo;
Fundo
Aberto – Fundo ao qual podem ser acrescentados novos documentos em
função do fato de a entidade produtora continuar em atividade;
Fundo
Fechado – Fundo que não recebe acréscimos de documentos, em função
de a entidade produtora não se encontrar mais em atividade.
A instituição estudada possui a guarda da
documentação do Município de São Paulo, produzida entre 1556-1922, lembrando que,
essa documentação foi obtida por meio de recolhimento. O acervo do Arquivo Histórico Municipal de São
Paulo foi recolhido e já avaliado como de guarda permanente, por isso, não
existe descarte. Nos dias atuais, o Arquivo Municipal abriga os fundos:
IV Centenário da Cidade de São Paulo, da Câmara Municipal de São Paulo, Fundo
Intendências Municipais, Fundo da Prefeitura Municipal de São Paulo, Fundo
Serviço Funerário Municipal, lembrando que, naquele espaço de custódia
documental há os livros de registros de sepultamento, sendo que, dentre vários
cemitérios da cidade paulistana, existe a documentação pertencente ao Cemitério
da Consolação - o 1° da cidade de São Paulo. Ademais, há o Fundo Santo Amaro,
Fundo Instituto de Previdência Municipal, Fundo Light, Cia Telefônica, Cia de
Gás, Dir. Serviço de Trânsito e Fundo de Particulares, adquiridos por doação,
como os das famílias Prado e Macedo Soares, e de empresas, como a Severo e
Villares S/A, dentre outros (Guia do AHMWL, 2007, p. 23-44).
Com relação à pergunta referente aos
documentos de acesso restrito, é usada a citação proferida por Guido Gustavo. V.
F. Alvarenga, Supervisor Técnico II, responsável pelo acervo permanente em
2012:
“Os documentos municipais, após recolhimento
ao Arquivo são de livre acesso. Existem restrições apenas ao acesso aos
documentos mais antigos, por motivos de segurança e conservação, porém, as
transcrições podem ser lidas e consultadas em publicações na biblioteca do Arquivo.
Pontualmente também existem documentos recém recolhidos em quarentena, que
trazem algum tipo de perigo de contaminação ao restante do acervo, mas após o
tratamento em laboratório são liberados para a pesquisa”.
No Arquivo Municipal não há documentos produzidos e/ou
acumulados pelo político Washington Luís, lembrando que, seu nome foi atribuído
ao Arquivo em meados do século passado como homenagem, de acordo com as
informações fornecidas por Alvarenga.
Durante a visita técnica, foi dado grande
enfoque ao Fundo Funerário. Essa documentação, constituída por livros de
sepultamento e por atestados de óbito é usada para pedir dupla nacionalidade ou
por motivo de partilha de bens, ou seja, há uma finalidade comprobatória. Esse
serviço está aberto ao público, sendo que, o consulente deve apresentar o nome
do falecido e do cemitério no qual ele está enterrado. Ademais, os originais
não são mais consultados pelo consulente, objetivando-se a maior conservação
desses livros de registros. Assim, o pesquisador só terá acesso ao material
digitalizado.
Ação Educativa
Sobre as atividades de difusão, há as visitas
técnicas que são realizadas apenas com
estudantes de Biblioteconomia, Arquivologia e instituições afins. Já o trabalho com o público escolar consiste na
recepção no auditório, onde é veiculada uma apresentação em PowerPoint, falando
sobre o Arquivo e sobre o edifício, sempre adequando a fala à faixa etária
escolar, e a veiculação do vídeo do Mister
Bean na Biblioteca. Em seguida, ocorre a visita, a fim de mostrar as
dependências do prédio. Apesar de existir essa visita fechada, às vezes, há
atividades preparadas em parceria com o professor, ocorrendo visitas ao setor
de restauro e/ou pesquisa na Biblioteca, que é especializada na história da
cidade de São Paulo.
Ao
refletir sobre o atendimento voltado ao público escolar, é notório que o
educativo do Arquivo foca muito na história do prédio, ligando-a ao escritório
Ramos de Azevedo, assim como ao momento histórico do Levante Tenentista de
1924, no qual houve o bombardeio à edificação. Esse atendimento tem um teor
fortemente memorialístico. Além disso, há como ponto positivo o aspecto de se
pensar uma atividade educativa em parceria com o docente, evidenciando que o
conhecimento é sempre construído.
Podemos
refletir sobre a importância desse centro de custódia documental por meio das
citações:
“A função primordial dos centros de memória e
documentação, assim como dos arquivos, das bibliotecas e dos museus, é reunir
informações culturais, científicas, funcionais e jurídicas, conforme a natureza
do material que conservam. A memória que resguardam não é apenas institucional,
mas também e principalmente social. Isso significa que, nesses órgãos, a
memória social não está separada da realidade e neles ‘as experiências não
podem ser dissociadas, coisificadas ou reduzidas à condição de meros objetos de
contemplação’. Todas essas instituições têm outra função a cumprir: serem
capazes de servir à coletividade na busca de sua própria identidade através do
tempo, em meio a rupturas e permanências históricas” (MIRANDA; RODRIGUES;
TOLEDO, 2015, p. 62).
“Os pesquisadores podem utilizá-los em busca
de vestígios, sinais ou pistas sobre determinadas personalidades, para
acompanhar a evolução de um determinado problema alçado à condição de objeto de
estudo ou formas de comportamento e atuação social de diferentes grupos ou
indivíduos que deixaram vestígios de suas experiências e atividades registrados
nos documentos” (MIRANDA; RODRIGUES; TOLEDO, 2015, p. 63).
Segundo informação recebida em 2012, pela funcionária Silvana Regina Giglio de Almeida, Coordenadora da Ação Educativa, existente naquele Arquivo, nota-se um enaltecimento dessa instituição e de sua função social por meio do material criado pelo Núcleo Educativo, que fornece uma ideia básica da documentação existente naquele edifício. Trata-se do livro: “Conhecendo o Arquivo Histórico Municipal: os primeiros séculos da cidade de São Paulo”, com tiragem de 2500 exemplares, criado pelo serviço educativo, em 2008, disponível para consulta em: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/arquivo_historico/publicacoes/index.php?p=8311 (Acesso em: 30/10/2012)
O Núcleo de Ação Educativa já realizou duas
oficinas voltadas para professores, organizou também a publicação de um livro
(Giglio não soube informar qual o nome) voltado aos professores de História e
Geografia dos Centros de Educação Unificada (CEUs), com uma tiragem de 1000
exemplares.
Conforme observado, esse Arquivo possui
mecanismos de divulgação, seja em forma de folder, seja em formato de guia,
mostrando todos os Fundos existentes naquele ambiente de proteção documental.
Além disso, foi elaborado o livro:
“Arquivo Histórico de São Paulo – História Pública da Cidade”, produzido para
ser comercializado em livrarias.
Entre
as atividades de difusão, é possível citar também as
oportunidades de estágio, oferecidas aos alunos que se encontram no curso de
graduação, permitindo um aprendizado e conhecimento prático aos discentes sobre
as atividades do Arquivo, sendo que, a instituição que serve de intermediária
entre o aluno e o AHMWL é o Centro de Integração Empresa - Escola (CIEE). Dentre
as várias atividades que lá são exercidas, podemos lembrar-nos da higienização
(fig. 02), 1° procedimento antes de se realizar o arranjo da documentação.
Segundo consta na imagem abaixo, os funcionários aparecem paramentados com
Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs), isto é, luvas para o manuseio dos
documentos. Também são usadas máscaras descartáveis, toucas descartáveis e
avental para impedir que as sujidades dos documentos prejudiquem a saúde
daqueles que os estão manuseando.
Fig. 02 - Sala de higienização do Arquivo Público
Municipal
Fonte: Arquivo Pessoal
No que diz respeito às práticas de
conservação, além da digitalização de documentos e higienização, existe também
a preocupação com as condições de ambiência. Por isso, há um sistema de
refrigeração, no qual o ar chega a ser filtrado até 5 vezes numa das salas,
onde a luz e a temperatura são controladas, com o intuito de preservar a
documentação, lembrando que, existe o controle da luminosidade por meio de
cortinas, que filtram os raios ultravioletas. Sem esquecermo-nos das estantes
deslizantes, que são mais eficazes para proteger a documentação, além de
permitirem a otimização do espaço. Ademais, foi visto que, não se deve utilizar
em processos, materiais como borracha, que pode derreter ou cortar as folhas da
documentação, tampouco grampos, por estes danificarem os papeis pelo fenômeno
da corrosão. Desse modo, a documentação textual é organizada por folhas soltas.
No momento em que há a perda de informação,
ocorre à recomposição do material, porém, sem intervir nas características
originais do documento.
Articulação entre Arquivo do Estado e Arquivo Municipal
de São Paulo e Mecanismos de Pesquisas Virtuais
A partir de 1935 é formada a Comissão Central
de Avaliação de Documentos (CCAD), lembrando que o presidente é sempre um
membro do Arquivo Público do Estado de São Paulo, aspecto que permite-nos
pensar na influência da esfera estadual na municipal.
Hoje em dia, o Arquivo Público do Estado de
São Paulo oferece apoio logístico, ou seja, fornece orientação para a
organização de Arquivos Municipais e, em parceria com o Ministério Público, faz
pressão para que as cidades que não possuam Arquivos passem a constituí-los na
esfera municipal, lembrando que, sem eles, a memória urbana corre o risco de
desaparecer. Existe também uma parceria com a Associação de Amigos do Arquivo
Histórico, lembrando que, essa Associação foi criada por iniciativa dos
dirigentes do Arquivo Municipal, para que ela se tornasse responsável por
difundir os projetos desse Arquivo Público, evitando gastos desnecessários com
alguma empresa que viria a terceirizar esse serviço. Sem esquecermos de que o
corpo dirigente dessa Associação já não conta com nenhum funcionário do AHMWL,
conforme me relatou Silvana Giglio.
A partir de 2003, o Arquivo Histórico
Municipal desenvolveu um instrumento de busca virtual, tendo por referência a
norma internacional de descrição arquivística - International Standard Archival Description-Isad (G). Trata-se
do Sistema de Registro, Controle e Acesso
ao Acervo (SIRCA). Projeto desenvolvido por Jorge Lody, funcionário do AHMWL,
Seção de Informática e por Solange de Souza, consultora técnica na área
arquivística e historiadora do Centro
de Documentação e Memória da Universidade Estadual Paulista (CEDEM/UNESP). Quanto à classificação
existente nesse sistema, há a seguinte hierarquia: Fundo, Subfundo, Grupo,
Subgrupo, Série, Subsérie e Dossiê.
Atualmente, uma parte da documentação está
digitalizada e disponível online, sem esquecermos de que também existem
documentos que já foram microfilmados. Sobre a documentação disponível na
Internet, há o programa: “Da Relíquia ao Virtual”, realizado em parceria como governo espanhol, por intermédio do Programa de
Apoyo al Desarrollo de Archivos Iberoamericanos (ADAI). Trata-se de um projeto
voltado à digitalização e disponibilização do acervo fotográfico aos
consulentes, viabilizado em março de 2009, visando também à conservação do
acervo original do Arquivo Público, por meio da diminuição do manuseio.
O Papel do Historiador nas Instituições de Custódia
Documental
O historiador deve entender o documento
arquivístico ou de qualquer outro local de custódia documental como fruto de um
contexto (LOPEZ, 1996, p. 20). Ou seja, sem entender as motivações para a sua
produção, não será possível desenvolver um estudo eficiente. Além disso,
devemos ter em mente que, nas entrelinhas, há uma relação de poder entre
memórias conflitantes que podem estar presentes no documento. Cabe ao
historiador perceber como essa disputa está inserida nos documentos, sem cair
no erro de reproduzir o pensamento dominante, a exemplo dos historiadores
positivistas do século XIX, que acreditavam ser possível extrair a “verdade” da
documentação, tornando-se reprodutores de uma visão que estava resguardada no
suporte de papel. Todavia, é importante ter em mente um legado essencial
deixado pelos historiadores do século XIX, pois eles foram pioneiros em
acrescentar uma nova função aos Arquivos, isto é, torná-los em fonte de
pesquisa para a História (COSTA, 1998, p. 192), no instante em que ela se
firmou como ciência.
O historiador contemporâneo deve compreender,
por meio do estudo comparativo entre as fontes, o que não está sendo dito ou
omitido. Deve saber também que, sobre um mesmo personagem ou evento histórico
podem existir diversas memórias. Assim como uma memória pode se tornar
privilegiada em relação a outras, devido às relações de poder existentes em
determinada sociedade ou tendo em vista alguma necessidade social (LOPEZ, 1996,
p. 21-24).
Com base nessas reflexões, é importante
lembrar que o historiador pode dar “voz” aos documentos, por meio da
interpretação, desenvolvendo estudos consistentes sobre a História, Seja ela de
vertente Cultural, Social, Econômica, Política ou das Mentalidades, referente à
relação entre o Poder Público e a sociedade civil, tendo na documentação
guardada no Arquivo Histórico Municipal um bom exemplo.
Seu papel consiste também em estimular o
desenvolvimento da capacidade de estabelecer relações, junto às jovens gerações,
mostrando que o saber histórico não é dado, mas construído e reconstruído
constantemente, de acordo com as fontes utilizadas e os diferentes enfoques que
podem ser dados sobre a mesma documentação.
Referências biográficas
Luciano Araujo Monteiro é Técnico em
Museologia pelo Centro Paula Souza (CPS). Graduado em História com Bacharelado
e Licenciatura, com Certificação em Patrimônio pela Universidade Federal de São
Paulo (UNIFESP). Possui Especialização em Gestão Pública e Mestrado em História
pela UNIFESP. É servidor público municipal pela Prefeitura de São Paulo.
Referências Bibliográficas
COSTA, Célia Leite. “Intimidade versus
Interesse Público – a Problemática dos Arquivos” in Estudos Históricos. vol.
11. n. 21. Rio de Janeiro: 1998, p. 189-199.
LOPEZ, André Porto Ancona. Documento e
História. In: MALERBA, Jurandir (Org.). A Velha História: teoria, método e
historiografia. Papirus. Campinas: 1996, p. 15-36.
MIRANDA, Márcia Eckert; RODRIGUES, Jaime;
TOLEDO, Maria Rita de Almeida. “O acervo da Companhia Editora Nacional –
negociação, organização e potencial para a pesquisa histórica” in REVISTA DE
FONTES, vol. 2, n. 3. Guarulhos: 2015, p. 61-69.
SÃO PAULO. Guia Arquivo Histórico Municipal
Washington Luís. 100 Anos – 1907-2007. Prefeitura do Município de São Paulo.
Secretária Municipal de Cultura. Departamento do Patrimônio Histórico. São
Paulo: 2007, 74p. Disponível em:
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/upload/guia_arquivo_historico_1253293799.pdf
(Acesso em: 03/11/2012)
SÃO PAULO. Projeto: “Da Relíquia ao Virtual”:
Organização do conjunto de fotografias que integram os diversos fundos
documentais do Arquivo Histórico Municipal “Washington Luís”. Prefeitura do
Município de São Paulo. Secretária Municipal de Cultura. Departamento do
Patrimônio Histórico. Arquivo Histórico Municipal “Washington Luis”. Seção
Técnica de Manuscritos. São Paulo: 09/03/2009.
Disponível em:
http://www.arquiamigos.org.br/info/info22/img/2009-ADAI-relatorio-final.pdf
(Acesso em: 30/10/2012)
Site de Referência
Superintendência de Documentação. Coordenação
de Arquivos. Universidade Federal Fluminense. RJ.
Disponível em:
http://arquivos.uff.br/glossario-de-terminologia-arquivistica/ (Acesso:
09/06/2022)
Parabéns pelo texto. Gostaria de lhe perguntar: qual dinâmica de aprendizado você poderia sugerir para professores de História aplicarem este relevante acervo do Arquivo Histórico Municipal de São Paulo em sala de aula ? Fernanda Franco Alves Azevedo.
ResponderExcluirOlá, Fernanda.
ResponderExcluirAgradeço pelo elogio. Eu sugeriria que os professores de História tivessem contato com o material do Fundo IV Centenário da Cidade de São Paulo e escolhessem alguns documentos, a fim de problematizar os momentos de embate ou de alianças entre colonos e comunidades indígenas, trabalhando o mito do Bandeirante e sua desconstrução junto aos educandos, sempre de forma dialógica.
Luciano Araujo Monteiro
Olá, Luciano! Parabéns pelo trabalho! Achei excelente a iniciativa do Arquivo em relação à aproximação com cursos de graduação, assim como a ampliação e digitalização do acervo, permitindo o acesso de estudantes e pesquisadores de outras localidades. Gostaria de saber se existem ações e estratégias utilizadas para difundir a importância do Arquivo Histórico, memória e preservação, no campo da educação básica.
ResponderExcluirOlá, Jéssica.
ResponderExcluirObrigado pelas considerações.
Antigamente, as ações do Arquivo eram mais efetivas, a ponto de produzir um manual em linguagem de fácil compreensão, voltado ao público escolar, mostrando a importância daquele local de custódia documental. Nos dias atuais, as ações são menos efetivas por conta da pandemia e da diminuição de funcionários. Cabe à instituição de ensino estabelecer contato com o Arquivo, a fim de organizarem uma atividade educativa.
Agendamento para grupos a partir de 10 pessoas por intermédio do e-mail: educativo.ahm@prefeitura.sp.gov.br
Luciano Araujo Monteiro