ENSINO DE HISTÓRIA, MUSEUS E
LIVROS DIDÁTICOS
O presente
texto partilha com o campo da Educação Histórica a visão de que a partir de
experiências com evidências do passado, crianças, jovens e adultos constroem
suas compreensões e sentidos sobre a História. Nessa direção, nossa pesquisa
parte do pressuposto que a partir de problematizações do presente a compreensão
do passado se materializa. Isso porque os alunos em História precisam
compreender as formas de vida do passado e suas diferenças do presente, de
forma a perceberem permanências e mudanças. Sendo assim, o ensino de História a
partir de experiências sensíveis em museus seria o palco destacado para tais
vivências. No entanto, para que o docente de história consiga propor atividades
em museus e aprendizagens a partir de experiências com patrimônio material,
antes seria necessário um suporte didático para suas ações, considerando que
não compôs sua grade de formação na licenciatura.
Pesquisas
que têm como cerne a exploração do campo do Ensino de História em espaços
museológicos vem paulatinamente crescendo de forma expressiva na última década.
A partir de um levantamento do Estado da Arte em torno da temática que se
focalizou na busca por produções que tivessem “ensino de história” e “museus”
como foco, essa afirmação pode ser corroborada. Essa pesquisa, realizada no
campo Busca de Assunto da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de
Nível Superior) no
catálogo de teses e dissertações, assinalado o item periódico revisados por
pares no idioma português, com data de publicação entre 2017 e 2021, demonstrou
que 266.663 trabalhos, dentre estes, 185.576 dissertações de mestrado e 81.087
teses de doutorado referendados se enveredam por esta perspectiva.
Esses
números que nos parecem astronômicos se reduzem drasticamente quando alteramos
os termos para “ensino de História em museus”, a quantidade de trabalhos cai
radicalmente para 10.000 trabalhos e quando modificamos mais uma vez o termo
para “Aprendizagem histórica em espaços museológicos”, não localizamos
trabalhos referentes. Esse levantamento demonstra que pesquisas voltadas
especificamente para analisar como se realizam as experiências de ensino e
aprendizagem histórica em espaços museológicos, desenvolvidas por professores
de História não vem sendo foco de trabalhos.
Mas, qual o
motivo dessa lacuna? Com interesse em responder a essa problemática, propomos
no presente trabalho analisar como ela vem sendo trabalhada nos livros
didáticos de ciências humanas e sociais aplicadas a partir de 2020, à vista da
Reforma do Ensino Médio, distribuídos nas escolas municipais de Rio Grande, no
Rio Grande do Sul. Isto porque, pensar o ensino de História em outros espaços contribui para
aprendizagens significativas. Nessa perspectiva, os materiais de suporte para a
docência em História são um recurso fundamental para o professor planejar suas
ações externas à sala de aula.
Desse modo,
objetivamos em nossa análise tecer considerações teóricas sobre o papel central
que o livro didático ocupa no espaço escolar, apresentando a análise
conjuntural desses livros, enfocando-se se há a presença, ou ausência, nesses livros didáticos, de
atividades voltadas a ações de ensino de história em espaços museológicos.
Os livros didáticos e museus
Os livros
didáticos são os recursos mais utilizados pelos professores nos ambientes
escolares. Como aponta Matos (2013, p. 9), isso se deve em essência a dois
fatores; o primeiro deles é que o livro é “inegavelmente um recurso fundamental
para docentes desprovidos de outros meios, como internet e até bibliotecas
estruturadas” e o segundo se deve ao fato de essa ferramenta ser um recurso
lúdico muito rico. Devido ao seu papel de destaque, os livros didáticos
desempenham funções variadas, seja como fonte de orientação “[...] para
explicações desenvolvidas nas aulas, como apoio ao planejamento e sugestões
para avaliações, como material de estudo e atualização" (MONTEIRO, 2009,
p. 175).
Nesse
sentido, corroborando as proposições de Bittencourt (2010, p. 71 apud MATOS, 2013, p. 10) esse recurso
"[...] continua sendo o material didático referencial de professores, pais
e alunos que, [...], consideram-no referencial básico para o estudo”. Não
obstante, ainda conforme a autora, o livro didático não é legitimado somente
pelos professores enquanto uma ferramenta basilar, mas também por pais e pelos
próprios estudantes. “[...] Dessa forma, o livro adquiriu, com o passar dos
tempos, um status, dentro da escola e o sistema educacional, que o coloca em
destaque na prática dos professores”. (MATOS, 2013, p. 10).
Em virtude
de seu uso enquanto recurso didático quase exclusivo em diferentes funções, faz
com que a estrutura ideológica e até mesmo estrutural do livro “[...] se torne
hegemônica dentro da sala de aula na qual é utilizado. Isso porque tal material
como produto cultural, transmite os posicionamentos de seus autores” (Op.
Cit.). Mesmo que muitas vezes compreendido e entendido enquanto um produto
“inocente”, destituído de ideologias político-sociais e econômicas, o
“livro
didático, enquanto produto de uma sociedade do consumo, deve ser estudado
enquanto meio de veiculação ideológica, seja ela oficial ou pedagógica. A
partir dessa percepção, compreendemos que se faz necessário aprofundar nossas
reflexões sobre os livros didáticos, enquanto produtos da sociedade de consumo,
especificamente os de História, foco de nosso consumo e não como um
"inocente" recurso didático simplesmente. Afinal, todo e qualquer
suporte de escrita carrega em si a idealização de seu produtor e, ao mesmo
tempo, de seu consumidor” (Op. Cit., p. 11)
Nessa mesma
direção, Magalhães (2011, p. 4) atenta para o fato de que o manual escolar deve
ser percebido em sua materialidade, enquanto uma espécie de produto “autoral,
editorial e mercantil”, ou seja, enquanto mercadoria, um produto que é
industrializado e comercializado, “com características próprias e que cumpre
objectivos específicos nos planos científico, social e cultural”. Conforme
aponta Monteiro (2009, p. 176) "[...] os autores, ao produzir livros
didáticos, interpretam as orientações oficiais, ou seja, as reelaboram segundo
suas ideias pedagógicas e, ao mesmo tempo, incorporam expectativas dos
professores, buscando atraí-los para o seu consumo".
Assim, esse
recurso, enquanto um produto da sociedade de consumo, acaba por se materializar
enquanto um resultado de “[...] pesquisas de mercado como qualquer outro item
de consumo diário, inserido nas "leis" do marketing, sua feitura
obedece às indicações e orientações das políticas educacionais e das discussões
pedagógicas do momento.” (MATOS, 2013, p. 27), se ajustando aos
circunstancialismos e às prerrogativas das políticas da educação, aliado à
lógica industrial e cultural do sistema capitalista. Dessa forma, o livro
didático assume na vida escolar, um papel de instrumento de “reprodução de
ideologias e do saber oficial por determinados setores do poder e pelo Estado”
(Bittencourt, 2010, p. 72 apud MATOS,
2013, p. 35). Partindo desses pressupostos, Matos (2013), por meio de
Bittencourt (2010), determina que esse recurso apresenta três esferas,
[...] a
primeira é de tradutor dos conhecimentos acadêmicos para uma linguagem própria
do saber escolar, ou seja, ele detém e sistematiza os conteúdos a serem ensinados
na sala de aula; a segunda esfera reflete seu papel pedagógico, pois apresenta
uma série de técnicas e métodos de ensino-aprendizagem como sugestão de
aplicação para o professor, apresentando formas possíveis de como o conteúdo
que ele oferece deveria ser ensinado e, por fim, "[...] o livro didático é
um importante veículo portador de um sistema de valores, de uma ideologia, de
uma cultura" (MATOS, 2013, p. 35)
Tendo em
vista essas proposições, a partir da análise de quinze livros didáticos de
ciências humanas e sociais aplicadas direcionados ao ensino médio, distribuídos
no ano de 2020, iremos explorar se há ou não propostas de atividades de ensino
para serem desenvolvidas em espaços museológicos.
Análise dos livros
De acordo
com o Plano Nacional do Livro Didático (PNLD) de 2021, que abrange as
diretrizes de 2020, as finalidades do ensino médio seguem definidas pela Leis
de Diretrizes e Base (LDB) de 1996, sendo estas:
“a) a
consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental,
possibilitando o prosseguimento de estudos; b) a preparação básica para o
trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser
capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou
aperfeiçoamento posteriores; c) o aprimoramento do educando como pessoa humana,
incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do
pensamento crítico; d) a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos
dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de
cada disciplina” (LDB, 1996)
Com o
diferencial de que agora passa a vigorar a flexibilização do currículo com os
itinerários formativos. No caso dos projetos integradores, as obras didáticas
têm como “objetivo tornar a aprendizagem mais concreta ao explicitar a ligação
entre diferentes componentes curriculares e áreas de conhecimento, conectando
estudantes a situações vivenciadas por eles em suas comunidades” (Edital PNLD,
2021), devendo, obrigatoriamente, contextualizar “a relação de ensino e
aprendizagem permitindo que os conhecimento, habilidades, atitudes e valores
construídos ao longo da realização dos projetos façam sentido para o estudante.
Nessa perspectiva, pode-se contemplar contextos locais e abordagens regionais”
(Op. Cit.).
Entre as
competências específicas deste itinerário, somente as 1 e 3 que se referem,
respectivamente a “Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente
construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e
explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma
sociedade justa, democrática e inclusiva” e “Valorizar e fruir as diversas
manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também
participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural”, nos
interessam pois englobam a temática histórico-cultural ao qual nos atemos na
pesquisa.
Em relação
ao itinerário ciências humanas e sociais, foram especificados somente os
critérios de eliminação dos livros, nos interessando aqui somente o 1.4.1.7 que
especifica que os livros didáticos desse referente segmento devem “apresentar
propostas de atividades envolvendo o uso de representações diversificadas para
a construção e a disponibilização da informação referente aos processos
geográficos, históricos e socioculturais, incluindo modelos matemáticos e
computacionais”.
A partir da
imagem em anexo, podem ser identificados detalhadamente as quinze (15) obras
analisadas, entre elas projetos integradores e das ciências sociais e humanas,
onde analisamos se constam ou não atividades.
Imagem 1: Elaborado pelas autoras.
A sugestão
de atividades que englobam museus foi identificada em apenas um dos quinze
livros analisados, sendo está podendo ser identificada entre as páginas 60 e 61
de um dos livros da edição projetos integradores, “ser protagonista” onde, no
grande tema se centra “A importância do espaço para o lazer de uma cidade”. A
partir da análise do espaço da cidade enquanto um ambiente que propicia o
lazer, os museus são indicados, por meio de websites, para que os alunos os
acessem, tendo em vista que estes espaços são indicados como de “lazer”.
Perguntas norteadoras como “o que mais chamou sua atenção no museu? De que
obras do acervo você mais gostou? Porque?”, compõem o corpo da atividade.
Menções a
museus como exemplos de ambientes culturais que constroem identidades coletivas
foram encontradas na edição “Ser protagonista”, assim como a sugestão do
artivismo - Ações sociais e
políticas, produzidas por pessoas ou coletivos, que se valem de estratégias
artísticas, estéticas ou simbólicas para amplificar, sensibilizar e
problematizar, para a sociedade, causas e reivindicações sociais -
utilizando exposições de arte e museus como exemplificação também foram
encontradas em “Globalização, tempo e espaço”. Contudo, apesar da alusão aos
espaços museológicos, estes não foram os enfoques em nenhum dos casos, assim
como não houve a proposição de nenhuma atividade relacionada a temática.
Portanto, estes exemplos não foram considerados para a análise.
Essa pouca
expressividade no que tange a proposição de atividades nos espaços museais,
evidencia um déficit significativo no ensino em relação à temática. Para Wilder
(2009, p. 100), a educação em um sentido amplo, é apontada como “[...] uma das
principais ferramentas sociais no mundo contemporâneo, que pode capacitar os
excluídos a enfrentarem os novos desafios gerados pela globalização e pelo
avanço tecnológico” e são profícuos tanto para a área “da produção industrial,
quanto, e principalmente, na da informação e de serviços”. Para isso, a autora
aponta que os saberes necessários para a educação do futuro devem ser
transdisciplinares, “destinados a criar novas maneiras de conhecer e
perceber-se no mundo”. Desse modo,
“o espaço dos
museus, nesse quadro, constitui-se num importante campo para a educação não
formal, multidisciplinar plural. Programas orientados para a criação de
oportunidades para a percepção de contornos mais definidos de tempo e de
espaços mais enraizados, que proporcionem experiências que conduzam a novas
experiências que produzam narrativas consistentes. os novos mapas profissionais
exigem novas destrezas lógicas, cabe à educação pensar em espaços que ofereçam
possibilidades de desenvolvimento dessas destrezas nas várias constelações”
(Op. Cit.)
Porém, para
que esses aprendizados multidisciplinares propiciem experiências que produzam
narrativas conscientes, a frequentação a museus é um fator significativo para o
desenvolvimento desses aprendizados e, a escola é a instituição mais
qualificada para, por meio de seus educadores, “[...] suprir algumas das
lacunas mais doloridas das famílias destituídas: a consciência de outras
possibilidades, a capacidade crítica de perceber outros meios” (Op. Cit., pp.
106-107). Contudo, apesar do valor cultural imensurável dos museus, espaços
onde a cultura pode ser vivenciada, aprendida e cultivada, o amplo acesso a
esses lugares ainda apresenta muitas dificuldades. Isso se deve ao fato de que:
“[...]
museus e galerias de arte são um exemplo de um modo bem -sucedido no qual um
reconhecimento consensual da cultura dominante é produzido, enquanto, ao mesmo
tempo, a maioria é excluída de participar amplamente desta cultura: museus,
tais como práticas de arte e cultura em geral, agem afirmando
"distinção" (WILDER, 2009, p. 72)”
Historicamente,
a visitação aos espaços museológicos foi percebida como um mecanismo que
reproduz os poderes e privilégios das elites, ao perpetuar o poder simbólico e
o econômico por meio da posse e acumulação de capital cultural. "[...] A
primeira espécie de capital cultural toma a forma de gosto, maneiras e estilo
derivados de exposição prolongada à cultura de elite ou burguesa" (Op.
Cit., p. 73). Nesse sentido, acessar estes espaços tidos como elitistas pelas
camadas populares, que compõem em geral as salas de aula das instituições
públicas brasileiras, e (re)conhecer esses espaços a partir do seu ethos
estético, só é possível após longo investimento em termos de tempo de pais e
professores.
Por meio das
proposições de Bourdieu, Wilder (2009, p. 74), infere que um dos grandes
efeitos da escolaridade é produzir uma cultura de consenso, pois “a
escolaridade impõe um conjunto de valores arbitrários a favor da classe
dominante, uma vez que a escola também produz a cultura da distinção, paralela
ao papel social de outras atividades culturais, como a visita ao museu”. Além
disso, a autora observa também:
“a
existência de diferenças em competências culturais, na medida em que a
apreciação estética é determinada socialmente: a recepção depende acima de tudo
da competência do receptor, até que ponto ele domina o código da mensagem,
domínio esse adquirido ao longo do tempo, iniciado no âmbito familiar por meio
da visitação precoce aos museus, criando um sentimento de familiaridade. (p.
74)”.
Como
apontado na seção anterior, o livro didático como um produto da cultura
capitalista dominante na contemporaneidade, situado no novo contexto do ensino
médio, a partir da Lei 13.415 de fevereiro de 2017, implementada essencialmente
no último ano, ao suprimir de seu conteúdo os museus evidencia que essa cultura
dominante que reconhece os espaços museais como elitistas, detentores de
capitais simbólicos de uma pequena burguesia, não deve ser acessado de forma
ampla pela sociedade. O que favorece o não reconhecimento dos sujeitos nesses
espaços.
Desse não
reconhecimento, se desvelam relações mal construídas que se refletem em
práticas que podemos destacar como a depredação de prédios e monumentos antigos
(ou também chamados históricos), muitos já tombados como patrimônio Histórico,
ruas e praças, monumentos públicos e etc. Além desse aspecto, também comumente
ouvimos entre alunos da educação básica que os mesmos não gostam de História, o
que demonstra a desconexão atual entre as sociedades e seu passado, aqui neste
caso, da juventude brasileira, e com sua própria história e sua identidade que
pode ou não estar representada nesses espaços.
Como
pontuado no início desta seção, a não referência aos museus ou a proposição de
atividades nesses espaços indica, a partir desta elaboração inicial, uma lacuna
significativa no tangente a elaboração de atividades formativas que capacitem
estudantes para inserirem-se nesses ambientes plenamente, de maneira que estes
mesmos sujeitos possam adquirir uma postura crítica e criativa frente às
temáticas que envolvem e permeiam os ambientes dos museus.
Considerações finais
Corroborando
a ideia de Lopes (2017), os museus históricos podem ser compreendidos enquanto
espaços de memória de forma que, a aprendizagem nesses ambientes ocorre de
maneira diferenciada da aprendizagem escolar, se caracterizando, como pontuam
Almeida e Martinez (2014, p. 722) “por fatores como: a relação com o objeto
museal e o ambiente físico, o voluntarismo; a ludicidade, a multisensorialidade
e em que ritmo, e a não-sequencialidade, entre outros”. Nesse sentido, a
relação interdisciplinar, contextualizada à realidade dos sujeitos que se
inserem nesse processo, propicia aprendizagens que transcendam dados e
informações expostas de forma que os envolvidos adquiram uma postura crítica e
criativa sobre as temáticas museais e a própria realidade ao entorno.
Nessa
direção, a lacuna existente nos livros didáticos, objetos que atuam como
protagonistas no ensino de história da educação básica, referente a temática
dos museus, evidencia que este ainda é um tema pouco explorado. Sobretudo
quando se pauta a extrapolação do ambiente formal e que priorize uma abordagem
que se distinga da delineada pela Educação Patrimonial.
Isto posto,
o projeto “Aprendizagem histórica: memória, cultura e sensibilidades nos
olhares no espaço museológico”, cujo um dos objetos de pesquisa foram os
próprios livros didáticos, enseja propor discussões em torno do ensino, das
aprendizagens, da memória e do regime de tempo através da perspectiva da
experiência de jovens estudantes de História nos museus da Cidade de Rio Grande
e da Fototeca Ricardo Giovannini. Além dos debates sobre os desafios que
envolvem os processos e cenários de ensino-aprendizagem contemporâneos, sem, no
entanto, perdê-los de foco.
Desse modo,
o projeto visa demonstrar o papel de práticas de ensino de História em espaços
museológicos. Nesta etapa, a análise dos livros didáticos reforça a hipótese de
que o ensino dos conhecimentos na área de História precisa ser reformulado no
sentido de englobarem os museus como ferramentas propícias para o ensino e
aprendizagem históricas.
Referências biográficas
Nathalia Vieira Ribeiro, estudante de
História Licenciatura da Universidade Federal do Rio Grande.
Darcylene Pereira Domingues, estudante do
programa de pós-graduação em História da Universidade Federal de Pelotas.
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Os museus virtuais poderiam ser uma opção viável, para a uma experiência de ensino-aprendizagem interessante e proveitosa?
ResponderExcluirVcs consideram possível que livros didáticos furem os bloqueios das politicas publicas e se constituam como passiveis para o trabalho com museus como fonte para o processo de produção do conhecimento histórico, pergunto.
ResponderExcluirOs museus virtuais poderiam ser uma opção viável, para a uma experiência de ensino-aprendizagem interessante e proveitosa?
ResponderExcluirDaniele Nunes da Silva
Bom dia. Muito legal o seu trabalho. Nesses seus estudos, você acredita em uma lacuna entre os museus e os livros? Ou acredita que os dois se complementam em suas visões e narrativas sobre o passado. No caso, emanando uma leitura marcadamente pelo elitismo. Grato, Marlon Barcelos Ferreira
ResponderExcluirOlá, Darcylene e Nathalia! Parabéns pelo trabalho! Muito interessante pensar sobre as lacunas nos livros didáticos referentes aos museus como lugares de memória e aprendizagem. Gostaria de saber quais considerações podem fazer sobre as ações desenvolvidas para aproximar esse estudo da educação básica, pensando principalmente no trabalho em sala de aula, já que nem sempre as condições serão favoráveis para levar os alunos ao espaço físico. Obrigada.
ResponderExcluirParabéns pelo trabalho, gostaria de saber se para vocês a relação do museu com o ensino ainda está muito longe de ser alcançada no processo de aprendizagem visto que a educação ainda está muito baseada nos livros didáticos apenas?
ResponderExcluirLara Karinina Viana de Almeida.
Primeiramente parabéns pelo texto. Concordo com o uso do museu para ensinar história e que é um aliado do livro didático. Porém, nem sempre todos os alunos terão acesso ao museu e nem todos os professores conseguirão levar seus alunos ao museu, pois, exigirá autorizações dos pais para os alunos irem visitar com o professor e recursos que a escola terá que arcar. Em sua opinião, como você faria para trabalhar uma aula prática com museu em sala de aula sem levar os alunos para a visitação?
ResponderExcluirALINE KARINE NUNES